Retornando?

Olá pessoal! A quanto tempo não escrevo no QualidadeBR! Bom estar de voltar.

Na verdade eu nunca estive longe, só estive ausente mesmo.

Essa ausência que ocasionou mais de um ano de lacuna nas publicações tem vários motivos, sendo o mais importante, o fato de eu não mais atuar na área de Teste de Software.

Quem me acompanha no Twitter e Facebook, deve ter percebido as mudanças que ocorreram tanto na minha vida profissional, quanto na pessoal. Muita coisa mudou nesse 1 ano que estive digamos de “férias” do QualidadeBR.

Para aqueles que não sabem o porquê desse período sabático, e gostariam de saber, abaixo eu explico o motivo principal, para os que não querem, podem pular o próximo parágrafo. 🙂

Como eu sair da área de Testes, aliás, isso ocorreu bem antes do início do período sabático, foi no começo de 2010. A saída da área inicialmente não era total e eu ainda participava das Mesas Redondas que ocorriam no DFTestes (aliás, hoje em dia as Mesas Redondas ocorrem até em eventos, muito bom ver o pessoal continuando o trabalho e ampliando!). Porém com o tempo e principalmente com o início da Vizir, empresa na qual eu atuo e sou sócio-fundador, o recurso tempo ficou mais escasso, e nesse momento decidi por sair das minhas atividades relacionadas a Teste de Software, pois vi que não consegueria manter tudo e principalmente o nível de qualidade dos posts.

Agora sobre o título do post, não sei ao certo se estou realmente retornando as atividades do blog. De momento, o que posso dizer é que tenho algumas ideias de publicações sobre a área. 🙂

Agora de outra perspectiva, acredito que há até bastante coisa pra escrever sobre Teste de Software, mesmo não atuando na área (isso não é tão verdade assim, uma vez que parar de testar,  eu nunca parei hehe).

Abraço! E desculpas pelo longo período sabático, e obrigado a todos que ainda consultam o blog e assinam o feed, eu fico muito feliz em saber que o conteúdo aqui publicado ao longo dos anos, ajuda tantas pessoas. 😀

Seja o “Curador” das Mesas Redondas

Como puderam perceber, há um bom tempo que não atualizo o blog. E não apenas ele, mas também a minha participação em grupos de discussão da nossa área, twitter, etc foram afetadas devido ao ritmo frenético do trabalho, o que é bom por um lado, mas tem suas consequências e demanda de certos “sacrifícios” e escolhas (o que é normal na vida de qualquer adulto).

Uma das atividades que faço na nossa comunidade e que foi afetada, é a organização das Mesas Redondas que ocorrem no grupo DFTestes. Atualmente eu apenas abro as votações e inicio as discussões,  não conseguindo mais acompanhar, participar e resumir as discussões, como eu fazia antigamente.

E é exatamente esse o trabalho que estou querendo passar para outra pessoa, pois hoje a minha contribuição é muito baixa, e não consigo dedicar o tempo que seria necessário para fazer um bom trabalho.

Basicamente, as atividades do “Curador” das Mesas Redondas são:

  • Abrir a votação 1/2 semanas antes do final do mês;
  • Fechar a votação no primeiro dia do mês;
  • Abrir a discussão no primeiro dia do mês, do tema mais votado;
  • Abrir a discussão no dia 15 do mês, com o tema que ficou em segundo lugar na votação.
A criação do resumo de cada discussão, também é algo que seria legal de fazer, uma vez que o conteúdo gerado nas Mesas Redondas costuma ser de alta qualidade e relevância, mas essa atividade não é mandatória da função, embora altamente desejável.
Se você tem interesse em ser o “Curador” das Mesas Redondas, me mande um e-mail para ffc.fabricio@gmail.com. E qualquer dúvida, só me mandar um e-mail ou postar um comentário.

“Fim” do melhor da semana

Quem acompanha o QualidadeBR deve ter percebido que faz um tempo que não publico um “o melhor da semana”.

Para quem não sabe, “o melhor da semana” era uma compilação do que lia durante a semana e achava interessante, a respeito da área de Teste de Software e relacionados.

Pois então, “o melhor da semana” não irá mais existir, porém ele não irá morrer. O que ocorrerá, aliás já ocorre, é que estou compartilhando os posts que acho interessante no Twitter do QualidadeBR.

Portanto “o melhor da semana” não chegou ao fim, apenas mudou de plataforma.

Então agora é só seguir o Twitter do QualidadeBR para se manter informado. Tento “tweetar” ao menos uma vez ao dia, e diferente do meu Twitter pessoal, o @QualidadeBR tem apenas conteúdo de Teste de Software.

E dê uma olhada nas duas listas (1 e 2) do QualidadeBR para conhecer o pessoal de Teste de Software que está no Twitter, vários costumam postar um conteúdo bem relevante sobre a área.

Abraços!

P.S: Caso você não tenha um Twitter e não queira ter, você pode assinar o feed do @QualidadeBR: http://bit.ly/feed_qualidadebr

Meus pensamentos sobre pós-graduação

A escrita deste post tem duas motivações:

  1. Li semana passada o sample do livro The Personal MBA: Master the Art of Business do Josh Kaufman;
  2. A notícia de que a Unieuro foi reprovada na avaliação do MEC.

Já adianto, que não tenho nada contra o curso de pós-graduação da Unieuro em Teste de Software. E pelo feedback que tive de alguns amigos, me parece ser um curso, onde é possível extrair conhecimentos e experiências para o seu crescimento profissional.

Colocada as motivações do post e um breve aviso, é hora de explicar o porquê deste post:

O objetivo é simples, compartilhar a minha visão e posição atual sobre a possibilidade de fazer uma pós-graduação e também minha visão geral sobre uma pós. Lembrando que essa é uma visão bem particular e que acredito ser adequada para o meu perfil e para os meus objetivos a curto e médio prazo, portanto ela pode ser bem diferente da sua visão.

Contextualizando

Estive sentado numa carteira desde os meus 3 anos de idade até os meus 20 anos (hoje tenho 22). Portanto foram 17 anos navegando pela direção convencional dos estudos e aperfeiçoamento pessoal e profissional. E após tanto tempo, tantas escolas, colegas, professores, amigos e notas, me sinto muito à vontade em falar sobre educação, afinal passei das 10.000 mil horas e portanto, me considero um expert, como aluno.

Porém o título de expert como aluno, não é algo que se deva ficar se orgulhando tanto, para mim ele é muito mais próximo do “título” expert em saber andar, do que de um título de expert na arte de ensinar, por exemplo.

Após 2 anos sem frequentar regularmente uma carteira (terminei a faculdade em dezembro de 2008), deveria estar me pressionando para fazer uma pós-graduação. Até já pensei sobre o assunto, principalmente no primeiro semestre de 2009 e estava até planejando começar algo no início de 2010. No entanto, já estamos em 2011 e nem sequer me inscrevi em alguma pós-graduação.

Os motivos para a minha escolha

Essa escolha não foi feita de um dia para o outro, ou após um longo período de reflexão, ela foi feita dia-a-dia.

Ano passado, foi quando tive certeza que não é o momento de fazer uma pós-graduação. Os principais motivos para essa decisão foram:

  • Tempo: fazer uma pós-graduação consume muito tempo, e tenho que confessar que mesmo após ter terminada a faculdade não senti, um grande alívio na minha agenda, parece que naturalmente o tempo que era investido na faculdade, foi sendo consumido por outras coisas;
  • Dinheiro: uma das minhas opções de pós é o MBA na FGV e minha condição financeira iria ficar seriamente comprometida;
  • Maturidade: tanto para um MBA na FGV, como um mestrado na USP, não sinto que estou no momento de fazer, ou melhor, não sinto que irei contribuir o meu máximo para o curso, e que ele irá agregar tanto para a minha formação.

Acho que devo uma explicação para a minha última frase, afinal que louco falaria que um MBA na FGV ou um mestrado na USP não iria agregar tanto para a formação dele.

Então senhores(as), ambos iriam agregar muito, tanto para a minha formação, como para o meu networking (lembrando que o networking é um dos pontos mais importantes de qualquer instituição educacional, desde do primário). No entanto, para o meu contexto atual, há outras alternativas que se encaixam melhor, além do mais, o título e “status” que uma pós na FGV ou USP me daria, não é algo tão relevante para mim (mesmo sabendo que pode ser para uma empresa que for me contratar), eu me importo muito mais com a grade dos cursos e professores e a relevância dos assuntos para o meu contexto.

A minha escolha foi baseada na minha expertise como aluno e meu gosto por vários assuntos/áreas. Essa expertise me permite navegar sozinho pelos mares da informação, e com ela eu mesmo faço a minha grade, escolho os meus mestres e o mais importante, consigo corrigir a tempo a minha direção.

Para ilustrar um pouco disso, vamos considerar a área de Teste de Software. Por ela ainda ser recente no Brasil, não há nenhum curso que esteja maduro e atualizado o suficiente para o meu gosto. Além do mais, para quem está nessa área e está focando em obter conhecimento, acredito ser mais válido acompanhar blogs, listas de discussão, ler livros e participar de eventos (como até disse nesse outro post).

Agora sobre o meu interesse em vários assuntos/áreas, acredito ser um “mal” desde cedo, pois na escola mesmo eu gostava de várias matérias, ao nível de gostar tanto de Matemática como de Português (rs). Lógico que há o risco de se tornar um pato, mas eu não estudo todas as áreas de meu interesse ao mesmo tempo, muito pelo contrário, geralmente eu foco em uma por um bom tempo e em paralelo vou dando uma olhada em outras. Simplesmente, é impossível abraçar o mundo.

Minha escolha

Lendo o sample do livro The Personal MBA: Master the Art of Business (vou até comprar o livro em breve), percebi que a minha escolha não é tão incomum assim, o próprio autor também fez essa escolha e há anos atrás, e ele cita pessoas que fizeram essa escolha há décadas atrás!

Eu costumo até brincar, que esse tipo de livro/autor são má influências para mim, porém, vejo que eles foram pessoas iguais a mim, que tiveram as suas dúvidas sobre qual caminho escolher, e acabaram encontrando outras pessoas com visões parecidades e que ajudaram a trilhar o seu próprio caminho.

Ainda estou bem no início desse caminho, portanto não há nenhum resultado expressante para te conta e tentar te convencer que esse é O caminho. Aliás, acredito que o caminho do autodidata pode se encaixar para determinadas pessoas e para outras não, e não há nada de errado com isso. O importante é você escolher o seu caminho, e não deixar essa escolha para o seu chefe, pais, marido/esposa, etc.

O interessante de ser um autodidata é que a impressão que eu tinha, é que esse é um caminho solitário, afinal, muitas vezes você não tem com quem discutir sobre o assunto que você está aprendendo ou tirar uma dúvida. Porém, não é bem assim não, acabei conhecendo várias pessoas (boa parte conhecidos/amigos virtuais) e até o problema da falta de relacionamento com outras pessoas (networking), pode ser muito bem surprido, indo em eventos relacionados com as áreas de estudo.

Outro ponto bem interessante, é que como você está no comando do seu próprio barco, e desta maneira, o seu limite é até onde os seus olhos podem ver.

Além do mais, o acesso a informação está muito mais fácil e simplificado hoje em dia, eu por exemplo, consigo ter em um minuto o livro que achei interessante em minhas mãos, ou melhor, no Kindle. E sites como a Amazon, são verdadeiros oasis da informação e do bom consumismo.

Saindo um pouco do mundo dos livros, temos os blogs, que ainda são uma fonte muito rica e atualizada de informação. Na área de Teste de Software por exemplo, há excelentes profissionais escrevendo em seus blogs, tanto aqui no Brasil, como lá fora. Palestras também estão cada vez mais sendo compartilhadas em canais como o YouTube e Vimeo, e o investimento financeiro necessário é zero!

Por enquanto é isso, quando eu ler o livro, provavelmente terei mais opiniões e pensamentos para compartilhar, e este assunto voltará ao foco.

E você o que pensa sobre pós-graduações, você já fez alguma, está pensando em fazer ou está seguindo por outros caminhos?

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Os números de 2010

Feliz 2011 queridos(as) leitores(as) do QualidadeBR!

Esse post é mais pra divulgar o excelente trabalho e surpresa que recebi da equipe do WordPress.

Pra dá uma contextualizada… eu tenho acesso as estatísticas do blog pelo próprio WordPress, que oferece estatísticas bem legais, como por exemplo, quais posts foram mais acessados, quais links foram mais clicados, etc.

Mas até hoje, eles nunca tinham enviado um e-mail com a sumarização das estatísticas.

Primeiro fiquei feliz em saber que o “Blog-Health-o-Meter” do QualidadeBR é “Uau”. Segundo achei o texto do relatório muito bem construído (mesmo tendo alguns erros de concordância e estar no português de Portugal rs), não é nada cansativo ou chato ler.

Mas o mais importante desses números, é saber que o conteúdo postado aqui está sendo útil e ajudando as pessoas, isso sim me deixa contente, afinal números são apenas números (rs).

Abaixo, o relatório com os números de 2010 do QualidadeBR, obrigado pela preferência (hehe), atendemos bem para atender sempre. 😉

Os duendes das estatísticas do WordPress.com analisaram o desempenho deste blog em 2010 e apresentam-lhe aqui um resumo de alto nível da saúde do seu blog:

Healthy blog!

O Blog-Health-o-Meter™ indica: Uau.

Números apetitosos

Imagem de destaque

O Museu do Louvre é visitado por 8,5 milhões de pessoas todos os anos. Este blog foi visitado cerca de 71,000 vezes em 2010, o que quer dizer que se fosse uma exposição no Louvre, eram precisos 3 dias para que as mesmas pessoas a vissem.

Em 2010, escreveu 114 novo artigo, aumentando o arquivo total do seu blog para 263 artigos. Fez upload de 97 imagens, ocupando um total de 15mb. Isso equivale a cerca de 2 imagens por semana.

O seu dia mais activo do ano foi 2 de dezembro com 593 visitas. O artigo mais popular desse dia foi Simulados CTFL-BSTQB.

De onde vieram?

Os sites que mais tráfego lhe enviaram em 2010 foram google.com.br, twitter.com, pt-br.wordpress.com, mail.yahoo.com e mail.live.com

Alguns visitantes vieram dos motores de busca, sobretudo por programador, cargos e salarios 2010, fail, big bang e scrum

Atracções em 2010

Estes são os artigos e páginas mais visitados em 2010.

1

Simulados CTFL-BSTQB fevereiro, 2009
12 comentários

2

Vida de Programador setembro, 2008
2 comentários

3

Análise de Causa Raiz junho, 2009
5 comentários

4

Pesquisa Cargos e Salários 2010 janeiro, 2010
1 comentário

5

Teste Estrutural (White Box) X Teste Funcional (Black Box) julho, 2008
3 comentários

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OFF – Mudanças

Quem acompanha o blog há um tempo, teve ter notado que algo está ocorrendo, afinal o QualidadeBR nunca tinha ficado sem atualizações semanais (ou no máximo duas semanas de lacuna).

E neste post explico as razões para isso e também conto algumas mudanças que ocorreram na minha carreira, que acabaram influenciando a ausência de posts e criação de conteúdo (afinal, “o melhor da semana”, não conta como criação de conteúdo rs).

“Lado negro da força”

Antes, é bom explicar que o “lado negro” do tópico é apenas uma brincadeira 😉 (não há o bem/mal entre Teste de Software e Desenvolvimento de Software)

Começando pelo começo, afinal é sempre bom começar por ele. Desde praticamente o começo de 2010 eu tenho me dedicado meus estudos, mais para a área de programação.

No início de 2010 houveram boas oportunidades na Voice Technology, para iniciar uma abordagem diferente na hora de se decidir sobre como serão feitos os testes. No começo tentei uma abordagem mais voltada ao testes unitários, pois eles seriam a base para a automação dos testes, e para isso era preciso ter alguns conhecimentos em Java e também o mindset de Teste de Software. E como eu era o que mais “enchia o saco” sobre isso, acabei aceitando esse desafio (meus conhecimentos sobre Java, eram BEM fracos rs). Mas no final, o projeto acabou não indo para frente e o desenvolvimento dos testes unitários também.

Depois desse projeto, houve outro no qual também participei com o foco mais em automação, só que dessa vez voltado para os testes de aceitação, usando o Selenium para os testes de uma interface Web e desenvolvendo um mini “framework” para automatizar os testes de controle de chamada (testes de URA). Foi sem dúvidas, um período bem legal, afinal aplicar os meus conhecimentos em Teste de Software e ao mesmo tempo aprender Java foi muito divertido.

Em paralelo a isso estava estudando Ruby on Rails, cujo interesse surgiu no 6º encontro do pessoal do Guru-SP. Primeiro lendo o livro Agile Web Development with Rails e depois fiz o excelente curso da e-genial, de Ruby on Rails do básico ao avançado.

O meu objetivo com os estudos de Ruby on Rails eram para desenvolver/contribuir com projetos open-source, principalmente projetos voltados para a área de Teste de Software.

Porém…

No final do projeto de automação na Voice Technology, surgiu um novo projeto que tinha um módulo de configuração via Web, e o meu Scrum Master estava pensando em desenvolver em Ruby on Rails e perguntou se eu estaria interessado. Como o projeto de automação já estava estável e o pessoal estava usando o “mini” framework que criei, e eu estava querendo colocar em prática os conhecimentos que estava aprendendo no curso da e-genial, aceitei o desafio e lá fui eu, encarar o meu primeiro projeto de desenvolvimento Web. 🙂

O começo foi bem difícil,  pois desenvolvimento Web exige vários conhecimentos, e além de estar começando a trabalhar com Ruby on Rails, precisava também aprender mais sobre HTML, CSS e Javascript (mal sabia as tags do HTML rs). Lembro que após algumas sprints, estava bem decepcionado com o meu próprio desempenho, pois a gente (eu e meu Scrum Master) estávamos a quase duas sprints emperrados numa parte do sistema, que estavamos usando Ajax e eu estava com sérias dificuldades em fazer tudo funcionar (mexia num lugar, quebrava o outro e assim ia rs). Mas no final deu tudo certo e a gente conseguiu finalizar a primeira versão do projeto.

E depois desse primeiro projeto surgiram outros e aí acabei trabalhando na Voice, 100% com Desenvolvimento de Software.

Por que a mudança?

Diferente de vários conhecidos meus, que largaram a área de Teste de Software para se dedicar a área de Desenvolvimento de Software, eu não tinha ambições em seguir a área de Desenvolvimento de Software, não após conhecer e me apaixonar pela área de Teste de Software.

Porém, aqui estou programando em Ruby, lidando com bugs de interface (maldito IE! rs), escrevendo testes automatizados (ainda não tantos quanto é preciso), tentando usar TDD (ainda sou muito bundão e orientado ao VFFP – “vamo fazer funcionar primeiro”), fazendo commits (o Git é sensacional!), tentando escrever código SOLID, passando madrugadas em frente ao computador a base de Red Bull para entregar um projeto em 48 horas,  buscando me especializar com cursos e livros, etc.

Não há um único motivo para a mudança de área, não é apenas porque Ruby on Rails é um framework revolucionário ou porque as oportunidades foram surgindo na empresa.

Mas para não esquivar/sabonetar a resposta da pergunta do tópico, vou dizir dois motivos principais:

  • Meu perfil
    • eu cai na área de Tecnologia, o curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas não estava nos meus planos no começo de 2005 e eu junto com meus amigos estávamos pensando em seguir pra área de Jornalismo (ninguém acabou seguindo rs), mas por sorte, acabei me inscrevendo no curso da Termomecanica e passando (e não passando nem na USP e na Mackenzie e Metodista pelo ProUni em Jornalismo). E a área de Tecnologia tem algo que sempre gostei de fazer, estudar. E gostar de estudar é fundamental para quem atua em áreas onde a informação é o mais importante, como é o caso da área de Tecnologia da Informação (e antes se eu era tachado de CDF, hoje sou tachado de NERD rs);
    • e assim como eu gostava de Matemática e Português, eu também gosto de estudar sobre Teste de Software e Desenvolvimento de Software, e assim o meu perfil acaba sendo muita mais generalista do que especialista, embora eu busque ser um especialista-generalista, ou seja, ser especialista em alguma(s) área(s), mas também ter uma boa base de outras áreas.
  • Criação
    • saber programar,  possibilita poder criar soluções e isso é MUITO divertido!
    • adoro ter ideias, mas ideias por si só são apenas ideias, o importante é colocar as ideias em prática, e o “ecossistema Ruby on Rails” é sensacional quanto a isso, por permiti você colocar as suas ideias de forma rápida e praticamente sem nenhum custo, a não ser o seu próprio tempo e dedicação.

A combustão

Tirei férias em setembro, e ao invés, de aproveitar como tudo faz, indo para praia, viajando, etc foi o mês do ano, em que mais trabalhei, principalmente na última semana das férias. E o motivo, o Vizir.

Acabou ocorrendo de casar o novo rumo que o André e o Antonio estavam tomando nas suas carreiras, com as minhas novas aspirações e pensamentos (um dia preciso fazer um post sobre isso rs, provavelmente é muito off-topic, e será no meu blog pessoal hehe) e surgiu a oportunidade de ajudar eles com o Vizir e ser sócio da start-up. 😀

Empreender é algo que eu acabei descobrindo que já fazia há um tempo (rs), afinal o QualidadeBR mesmo, é um empreendimento, embora seja um passivo (rs) no aspecto financeiro, mas no aspecto de ganhos de conhecimento está sendo um excelente ativo! 😀

E o Vizir é uma excelente oportunidade de aprender MUITO mais, sobre várias áreas e colocar as ideias e conhecimentos em combustão e produzir soluções que realmente solucionem os problemas dos clientes, e o Vizir (produto) é nossa primeira tentativa, voltado para as pessoas que precisam monitorar as suas marcas nas redes sociais.

A escolha por Rails acabou sendo natural, no começo do desenvolvimento do Vizir, e isso acabou definindo os novos rumos que estou e irei tomar quanto ao conhecimento, o foco mais do que nunca é ficar fera em Ruby on Rails, e por isso acabei dando uma parada nos estudos sobre Teste de Software.

QualidadeBR e a área de Teste de Software

Durante esses últimos meses está sendo bem difícil conciliar as atividades que exercia antes do Vizir, e por isso acabei tendo que sair da comunidade Testadores e participando menos dos grupos de discussão. Essas foram decisões difíceis, pois gosto muito da área, de ajudar as pessoas e da equipe dos Testadores, porém percebi que se fosse tentar fazer tudo que gostaria, não iria fazer nada muito bem.

E também pensei várias vezes sobre o que faria em relação a área de Teste de Software e o blog, afinal são quase 3 anos de QualidadeBR e de atuação na área.

Decidi por não abandonar nenhuma das duas, o blog irá continuar e a minha atuação na área também. Logicamente que não trabalhando mais na área de Teste de Software, os tópicos que serão abordados no blog, provavelmente seguiram uma outra linha (ainda irei definir). E acho que isso é bom, afinal sempre escrevi no blog sobre o que estava aprendendo/vivenciando.

A minha atuação na área, será agora exclusiva a participação de discussões, ajudando o pessoal e manter o blog.

Quanto a periodicidade dos posts, ainda não dá pra dizer que voltará a ser semanal, mas irei me esforçar pra produzir conteúdo, pelo menos uma vez no mês. 🙂

Bem é isso, obrigado a todos e desculpem pela ausência.

Fonte imagens:

http://bit.ly/dont_be_afraid_of_change

http://bit.ly/bruce_on_rails

Não se limite

Ontem participei de um treinamento sobre Scrum na empresa, ministrado pelo Rodrigo Yoshima.

O treinamento em si é excelente, com bastante prática, temperado com a visão lúcida do Rodrigo sobre desenvolvimento de software.

Quando o Rodrigo falou sobre o time no Scrum, ele enfatizou que as pessoas podem até ter uma função específica, onde possuem mais afinação e experiência, mas elas não devem se limitar a exercer apenas as tarefas associadas a essa função. Por exemplo:  ahh… eu sou testador, então eu só testo. Um time ágil necessita ser multidisciplinar.

Na minha opinião, o profissional deve ter muita prudência ao buscar uma especialização em determinada área/função, pois a especialização pode acaba se tornando um problema para o profissional.

No entanto, isso não significa que o profissional não pode buscar conhecer mais afundo uma determinada área, principalmente se for uma área que ele tem mais afinade e prazer em atuar.

A especialização da qual não gosto, é aquela cega, onde a pessoa abaixa a cabeça e só quer saber de estudar e/ou trabalhar em determinada área. Na minha opinião isso é um desperdício de potencial humano.

E o grande problema é que nós somos condicionados a especialização. Afinal, a nossa geração foi fortemente influenciada pela fase industrial, na qual a especialização era bem vista e necessária, pois boa parte dos profissionais atuavam em tarefas manuais, que exigiam conhecimentos específicos e eram exercidas durante toda a carreira do profissional.

Mas hoje na fase pós-industrial

Muita coisa mudou desde daquela época onde as linhas de produções ainda eram compostas por homens, mulheres e até crianças, que trabalhavam muito mais do que 8 horas diárias. Principalmente no que tange a expectativa de vida. Hoje vivemos MUITO e o bastante para que possamos fazer umas três faculdades e atuar em áreas bem diferentes entre si, se quisermos.

E no nosso caso, atuamos num mercado onde a grande moeda de troca é o conhecimento e por isso precisamos estar sempre atualizados, pois caso contrário, podemos nos tornar profissionais obsoletos.

Lógico, que ainda hoje a especialização é importante em várias outras áreas, por exemplo na Medicina. Porém, na área de TI há uma forte tendência para que os profissionais de TI, se tornem especialistas generalistas.

Putz Fabrício, você está ficando louco! A especialização é fundamental, o mercado demanda de profissionais especializados, essa coisa de especialista generalista é besteira.

Bem se você acha isso, recomendo fortemente a leitura desse artigo e o vídeo abaixo:

E não é só isso, hoje se formos olhar as vagas em empresas como Google, Yahoo! e ThoughtWorks (só para citar algumas), iremos ver que o perfil que pedem é justamente o de especialistas generalistas!

Por favor, não se limite

Isso é sério. Por favor, não se limite!

O ser humano tem uma capacidade incrível, porém somos condicionados a subutilizar as nossas capacidades.

E como não se limitar?

  1. Fazendo o que você gosta. Isso é essencial, pois você irá evoluir muito mais rápido na área e geralmente, será natural não se limitar a apenas uma função específica;
  2. Buscando novos conhecimentos (não apenas na sua área de atuação). E é bom estar preparado, pois nessa busca há um alto risco em você se interessar por outras áreas, que antes você não tinha o mínimo interesse ou era totalmente ignorante.

Por que não me limitar?

Tentando ser objetivo: porque hoje a nossa expectativa de vida é muito alta, e por isso temos mais tempo para explorar as nossas capacidades.

Sendo prático: porque o mercado de TI está cada vez mais demandando de profissionais especialistas generalistas. Mas tome cuidado para não se tornar um pato. 😉

Sendo realista: há tantos fatores e pessoas que nos limitam, que nós mesmos não podemos nos limitar. Pisa fundo!

Pra encerrar deixo uma frase do Oscar Wilde, que nos provoca, e faz pensar que podemos tirar muito mais de nós mesmos, e um bom começo para isso, é não se limitar.

Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.

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Em busca da produtividade

Já há um bom tempo venho procurando formas de melhorar a minha produtividade. E ao longo desse tempo, encontrei soluções interessantes, algumas coloquei em prática e deu certo, outras não.

A motivação para escrever esse post, é compartilhar a minha atual receita para a produtividade e também fazer alguns comentários sobre o assunto. Porém, já vou avisando, que não há uma receita de produtividade que funcione para todos, o segredo é a combinação e adaptação de técnicas existentes.

Simples mas nem tanto

A minha receita possui três ingredientes principais, que são bem simples de se encontrar. No entanto, há alguns temperos que já não são tão fáceis assim.

Mas vamos aos três ingredientes:

  • Quebrar o seu tempo em timeboxes (“caixas de tempo”) – para isso eu utilizo a técnica Pomodoro (até já coloquei uma apresentação que fiz sobre ela no blog);
  • Uma boa trilha sonora: esse já é um ingrediente pessoal e não tão comum nas listas do pessoal. Esse ingrediente pode não ser útil para alguns, pois há pessoas que não conseguem se concentrar escutando música.  No meu caso eu sou 8 ou 80 em relação a esse ingrediente: para me concentrar ou preciso de “muito barulho” (música) ou de silêncio pleno (que em cidades grande só é encontrado à noite);
  • Ficar sozinho – não estou dizendo para ficar trancado na sua sala, mas sim que é importante ficar concentrado durante um timebox, para quem usa a técnica Pomodoro esse timebox é de 25 minutos (um pomodoro), sem nenhuma interrupção externa.

Agora vamos ao porquê do uso de cada ingrediente, lembrando que essa é uma receita caseira e que está funcionando bem para mim atualmente, mas isso não significa que irá funcionar perfeitamente para você (até acho difícil), mas pode servir de base/inspiração.

Tempo X Tarefas

Utilizando a técnica Pomodoro, aprendi a dividir e priorizar melhor as minhas tarefas ao longo do tempo. Um dos grandes benefícios do uso do Pomodoro na minha opinião, é que ele força você a ser “mono-tarefa”, e ao contrário do que se pensa, isso é muito bom.

É importante também saber priorizar as suas tarefas, colocando um peso sobre cada uma, ou simplesmente colocando-as na ordem. Lembrando que não é possível abraçar o mundo e por isso precisamos fazer o que é mais prioritário.

Em relação as ferramentas, eu utilizo o Focus Booster (que é um “contador de pomodoros”) e uma planilha no Google Docs para registrar minhas tarefas e o tempo que gasto em cada uma.

Rock’n Roll

A música me ajuda tanto para evitar as interrupções, por exemplo: evita ouvir outras conversas e querer participar delas, durante o pomodoro, e também me ajuda na concentração. Como tenho um gosto musical variado, e nem todas músicas me ajudam (ex.: bandas como o Mamonas Assassinas e Cuio Limão), acabei criando uma lista de músicas específica para ouvir durante os pomodoros, geralmente com as mais pesadas (ex.: One – Metallica) e as que mais gosto (ex.: It’s My Life – Bon Jovi).

Além disso, como gosto bastante de ouvir música, as tarefas acabam se tornando até mais agradavéis ao ouvir uma boa música (imagina o contrário, você trabalhando ouvindo músicas do ritmo que menos gosta).

Aqui no trabalho o ambiente não é dos mais silenciosos, e não acho ruim, pelo contrário (tem horas que até eu ajudo a bagunçar rs), porém não consigo um bom nível de concentração num ambiente barulhento, por isso a música por mais estranho que pareça, também me ajuda nesse quesito, além é claro de auxiliar na solitude.

Solitude

Muitas pessoas se sentem mais produtivias ou preferem trabalhar a noite, e um dos motivos para isso é que a noite geralmente há menos barulho e pessoas no escritório. No meu caso, não tenho uma preferência por dia e noite, embora concorde que seja mais fácil se concentrar a noite.

É importante lembrar que este ingrediente pode ser útil ou não, dependendo do tipo de atividade que será executada, do perfil da pessoa e das funções que exerce. Eu mesmo no começo não gostava/conseguia ficar queto durante muito tempo, mas quando você percebe a diferença na produtividade, acaba vendo o quanto é bom ficar “na sua” de vez em quando.

Mas por favor, não entendam errado, não quero dá a impressão que devemos nos isolar e cada um ficar na sua baia calado. Até porque isso não é bom num ambiente criativo, como deve ser o de uma equipe de desenvolvimento de software. O que acredito é que há o tempo certo para cada coisa, por isso que o ambiente de trabalho não deve ter o silêncio mórbido de um cemitério, nem o barulho de uma feira, devemos buscar o equilíbrio.

Os temperos

Na minha experiência, alguns temperos podem tornar mais eficiente essa receita e outros são essênciais:

  • Autoconhecimento: esse é essencial, pois a implementação e combinação das técnicas existentes dependerá muito do tanto que você se conhece. O autoconhecimento é primordial para conseguir uma boa receita de produtividade para você, e por isso também que a receita irá sempre sofrer modificações (a busca pela produtividade é contínua), pois além da nossa rotina ir mudando ao longo do tempo, vamos nos conhecendo melhor também (ou deveríamos);
  • Organização: é fundamental, tanto em relação as suas coisas (um exemplo que parece até bobo: a sua área de trabalho) quanto as suas tarefas/agenda;
  • Disciplina: esse é difícil, principalmente no começo, pois várias técnicas que ajudam a obter mais produtividade exigem disciplina, por exemplo, a própria técnica Pomodoro. Eu mesmo, não sou nem de longe o melhor praticante desta técnica, pois demorei um bom tempo para usá-la todos os dias, e ainda hoje, em alguns momentos é difícil usar;
  • Uma boa máquina: esse é básico, não tem como ser produtivo trabalhando numa máquina que trava toda hora;
  • Usar dois monitores: pode parecer frescura, mas dois monitores podem ajudar bastante na produtividade. E hoje em dia, com os preços bem mais acessíveis do que antigamente, não é mais um luxo ter dois monitores. Mas confesso que demorei um bom tempo para começar a usar, pois no começo achava estranho, mas hoje o uso de dois monitores facilita bastante a execução de várias tarefas;
  • Caça aos “comedores” de tempo: quando não usamos nenhuma técnica de gerenciamento do tempo, acabamos nem sabendo onde gastamos o mesmo, e em muitos casos, perdemos uma boa porção de tempo em atividades não tão importantes assim. Exemplo clássico são aqueles joguinhos do Facebook, nada contra jogos, mas que eles são grandes “comedores” de tempo, isso eles são, e o valor agregado é quase nulo, tirando a diversão;
  • Fazer o que gosta: esse é ESSENCIAL, se há um segredo para a produtividade deve ser esse. O tempo voa quando você está fazendo uma tarefa empolgante, e isso é muito bom.

Como puderam perceber o segredo dessa receita está no tempero, e cada um pode dá o seu toque especial. 😉

E você, usa alguma técnica para aumentar a sua produtividade ou tem alguma dica?

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  • Usar dois monitores: pode parecer frescura, mas dois monitores podem ajudar bastante na produtividade. E hoje em dia., com os preços bem mais acessíveis do que antigamente, não é mais um luxo ter dois monitores. Mas confesso que demorei um bom tempo, para começar a usar, pois no começo achava estranho, mas hoje o uso de dois monitores facilita bastante a execução de várias tarefas;

2 anos de QualidadeBR

Exatamente hoje, 19 de Junho de 2010, faz 2 anos que iniciei o QualidadeBR. 😀

Confesso que nunca imaginei que conseguiria manter o blog por tanto tempo e com conteúdo novo toda semana.

Mas aqui estou eu, escrevendo o 226º post (rs). Fico feliz por isso, principalmente porque a cada post escrito, sempre consigo aprender algo novo, aliás, como está no About do blog, essa foi a minha primeira e maior motivação e desculpa para criar o blog. E fico mais feliz ainda, ao saber que os conhecimentos aqui compartilhados foram/são úteis para alguém.

Como diz aquela propaganda do cartão de crédito: “tem coisas que o dinheiro não comprar” e ajudar uma pessoa é uma delas.

Hora do pedido

O conteúdo do QualidadeBR sempre foi bem tendicioso ao que estou estudando/trabalhando. Acho isso bom, pois não torna a postagem superficial, mas poderia ser melhor.

E como melhor?

Com a participação de vocês 🙂

Mas como eu leitor(a) poderia contribuir para o QualidadeBR?

Com certeza há várias maneiras, particularmente, gostaria de ouvir o que você tem pra falar pessoalmente (isso seria até bom para as pessoas que acham que eu sou virtual rs).

Mas acaba sendo um pouco difícil isso, portanto criei uma conta no Formspring para o QualidadeBR.

Através do endereço abaixo, você pode fazer comentários, críticas, tirar dúvidas, dá sugestões de assuntos que gostaria que fossem abordados, etc:

http://www.formspring.me/QualidadeBR

E qual a minha intenção com isso?

Algumas (hehe):

  • Trazer conteúdos mais pertinentes para o público do QualidadeBR;
  • Aprender com as experiências/problemas de vocês;
  • Ajudar no que for possível em se tratando de testes, conforme a minha disponibilidade e conhecimento é claro;
  • Melhorar a cada post o blog.

Não se acanhe em fazer perguntas sobre Teste e Qualidade de Software, e se preferi, pode fazé-la de forma anônima.

Até mais!

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Você é eficiente?

Estou começando a ler o livro do Rex Black, Pragmatic Software Testing: Becoming an Effective and Efficient Test Professional e logo no início, encontrei uma pergunta bem interessante:

What Do Effective and Efficient Mean?

Traduzindo o sentido da frase:

O que pessoas eficazes fazem e o que eficiente significa?

Segue abaixo, o trecho do livro com a explicação do Rex e na sequência uma tradução:

Webster’s dictionary defines the word effective as “producing a decided, decisive, or desired result; impressive.” So, to be an effective software tester, you must decide what results you desire from your testing efforts.

Likewise, Webster’s defines efficient as “productive of the desired effect; especially to be productive without waste.” So, to be an efficient tester, you must allocate resources (time and money) appropriately.

O dicionário Webster define a palavra efetivo como “produzindo um determinado, decisivo, ou desejado resultado; impressivo.” Então, para ser um Testador de software efetivo, você deve decidir quais os resultados que você deseja dos seus esforços de teste.

Já a palavra eficiente é definida pelo Webster como “gerador do efeito desejado, especialmente, ser produtivo sem desperdício.” Então, para ser um Testador eficiente, você deve alocar recursos (tempo e dinheiro) de forma apropriada.

A definição das duas palavras me fez pensar em dois grandes desafios que todos nós enfrentamos (embora muitos não tenham plena consciência), são eles:

  • Alinhamento das suas expectativas com a realidade;
  • Manter o foco, buscar o melhor custo benefício.

O primeiro é muito difícil, e falo isso pensando de forma introspectiva, ou seja, se alinhar as expectativas consigo mesmo já é difícil, imagina só alinhar as expectativas com várias pessoas, de diferentes áreas, culturas, etc. Eu já vi projetos sofrerem fortes abalos, justamente devido a expectativas não estarem alinhadas.

E quem trabalha na área de Teste de Software deve saber bem como é difícil alinhas as expectativas, afinal muitos, principalmente no início da área, pensam que a área de Teste de Software irá solucionar todos os seus problemas, e pensamentos imaturos como os abaixo surgem:

  • Agora nossos softwares terão zero defeito;
  • Não teremos mais problemas em produção;
  • Iremos começar a produzir software de qualidade, do dia para noite.

Agora o segundo é menos difícil, e o nível de dificuldade dependerá de fatores internos e externos:

  • O ambiente de trabalho: pois o mesmo deverá possibilitar e incentivar que a equipe busque ser eficiente;
  • A maturidade da equipe: dependerá bastante da experiência da equipe (experiência é diferente de tempo de casa);
  • O fluxo de trabalho: ser for sem um processo bem definido ou com demandas não previsíveis, será difícil alcançar um bom grau de eficiência.

Pessoalmente falando, eu me sinto mal, quando percebo que não estou sendo efetivo em algo, e quando isso ocorre eu busco primeiro compreender os motivos que estão causando isso e depois procurar solucionar, às vezes é uma questão de expectativas acima da realidade, outras vezes por motivos externos, e daí é necessário conversar com alguém, etc.

Ser eficiente é algo que faz bem em qualquer profissão, e é uma premissa para você alcançar o topo da pirâmide de Maslow. E ser eficiente não é um esforço solo, e sim conjunto, por isso é sempre bom o time estar em constante questionamento e aprendizado, buscando a melhoria contínua (kaizen).

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Saiba mais:

Segue abaixo, o link para um interessante artigo sobre o assunto:

Artigo Você é eficiente ou eficaz? por Eduardo Santos

http://www.acessa.com/negocios/arquivo/carreira/2003/11/25-Eduardo/