Tutorial Eventum (parte 3)

Chegamos a terceira e última parte do tutorial da ferramenta bug tracking Eventum. Nesta última parte, iremos aprender  mais sobre a sua utilização, vendo na prática, por meio de vídeos, o seu uso. Aperte os cintos, pois a última parte do tutorial do Eventum irá decolar agora. Terminamos a segunda parte do tutorial, com a criação de um projeto. Agora que já temos o nosso próprio projeto pronto, é hora de aprender como é a criação de uma issue. Mas antes de começar a criar a issue, quero frisar que o reporte de um bug é uma tarefa muito importante. O Tester deve buscar ser detalhista ao máximo, e descrever todos os passos que foram executados para encontrar o bug. De nada adianta uma ferramenta de bug tracking, se o reporte do bug for superficial. Devemos sempre lembrar, que um bom gerenciamento de bugs, depende muito mais das equipes de Testes e Desenvolvimento, do que da ferramenta propriamente dita, pois como já diria um ditado popular americano, tolos com ferramentas ainda são tolos“.

Reportando uma issue

O reporte de uma issue é bem fácil de fazer no Eventum. O primeiro passo a ser dado é clicar sobre o link ‘Create Issue‘, que se encontra no menu principal. A seguinte página irá abrir.

Create Issue

  • Category – aqui serão listadas as categorias criadas anteriormente. Selecione a categoria na qual o bug foi encontrado;
  • Priority – defina qual a prioridade do bug;
  • Assignment – selecione os responsáveis pela issue, lembrando que eles irão receber um e-mail, de notificação do cadastro da issue;
  • Scheduled Release – campo opcional, usado para estimar em qual release sairá a correção;
  • Summary – neste campo coloca-se o título da issue. Uma dica é tentar se o mais específico possível, pois facilitará a busca pelas issues;
  • Initial Description – aqui você irá descrever a issue, costuma- se colocar os seguintes dados, quando necessários: pré-condição, cenário (o passo a passo), resultado inválido, resultado esperado e observações;
  • Estimated Dev. Time – campo opcional, usado para estimar as horas de desenvolvimento necessárias para a correção da issue;
  • Private – caso marcado ‘Yes’ os usuários com papel Reporter não irão ver a issue;
  • Files – você pode fazer o upload de algum arquivo que prove a ocorrência do bug, por exemplo, um printscreen.

Se após a criação da issue, houver a necessidade de colocar alguma nova informação, podemos fazer essa adição de duas maneiras: atualizando a issue ou colocando um ‘Post Internal Note’. A primeira é usada mais, quando alguma informação cadastrada foi colocada incorretamente, e a segunda maneira serve para fazer algum comentário sobre a issue, como por exemplo: O bug continua ocorrendo na versão X.

Fechando uma issue

O melhor momento é esse, e se o cadastro de uma issue já foi fácil, o fechamento dela é mais ainda. É preciso ir na página da issue. Nela há um botão chamado ‘Close Issue‘, clicamos nele. A página seguinte irá aparecer.

eventum_11

  • Status – informe qual o status do fechamento. Lembrando que você pode cadastrar os seus próprios status na página de administração;
  • Resolution – selecione qual foi a resolução tomada para a solução da issue;
  • Send Notification About Issue Being Closed – boas notícias são sempre bem-vindas, portanto escolha a opção ‘Yes’ para avisar a todos sobre o fechamento da Issue;
  • Send Notification To – aqui você pode definir se todos irão receber a notificação, ou apenas os responsáveis pela issue;
  • Reason for closing issue – descreva qual foi a razão do fechamento da issue;
  • Time Spent – campo opcional, usado para colocar o tempo que foi gasto na resolução da issue;
  • Time Category – campo opcional, para informar onde foi gasto o tempo para solucionar a issue.

Abaixo, se encontra um vídeo mostrando a criação e o fechamento de uma issue:

Para o download do vídeo com qualidade máxima, clique no link abaixo: http://www.mediafire.com/?yz25t0zuiwn (6,49 MB)

Criação de um campo customizado

Um dos diferenciais do Eventum é a possibilidade de criar um campo customizado, pois muitas vezes, há alguma informação específica de um projeto, que precisa ser colocada na issue, e acabamos colocando no campo de descrição, o que não é a solução ideal. Para criar um campo customizado é necessário está logado com um usuário ‘Administrator’, e clicar sobre o link ‘Administration‘. Na página de administração clicamos sobre o link ‘Manage Custom Fields‘ que se encontra na parte de ‘Configuration‘. A página abaixo, irá aparecer.

Create Custom Fields

Na criação do campo customizado, precisamos preencher os seguintes campos:

  • Title – defina um nome para o seu campo;
  • Short Description – defina uma descrição breve do campo, ela ficará localizada ao lado do campo;
  • Assigned Projects – escolha em quais projetos esse campo customizado estará presente;
  • Target Forms – defina em qual parte do formulário o campo estará e se ele será ou não obrigatório:
    • Report Form – no formulário de criação da issue;
    • Anonymous Form – no formulário de anonymous, que é aquele que vimos na segunda parte do tutorial;
    • Close Form – ou no formulário de fechamento da issue.
  • Display on List Issues Page – se ele aparecerá ou não na listagem de issues;
  • Field Type – qual será o tipo do campo;
  • Field Options – dependendo do tipo do campo escolhido, será necessário preencher os dados desse campo;
  • Minimum Role – a partir de qual tipo de usuário, o campo poderá ser visto;
  • Rank – em qual posição o campo customizado estará, perante os demais campos customizados.

Caso tenha ficado alguma dúvida, durante a criação do campo customizado, confira a criação de um campo customizado, no vídeo abaixo:

Para o download do vídeo com qualidade máxima, clique no link abaixo: http://www.mediafire.com/?ukmyvaycymh (2,4 MB)

Envio de e-mail automático

Antes de ver como configurar o envio de e-mail automático, é bom saber que para o usuário receber o e-mail, ele precisa habilitar essa opção, nas suas preferências. Para isso vá em ‘Preferences‘, ao lado do nome do usuário. Na nova página precisamos marcar a opção ‘Yes‘ para as perguntas: ‘Receive emails when all issues are created’ e ‘Receive emails when new issues are assigned to you’. Infelizmente, sempre que você criar um projeto novo, os usuários que participarão do projeto, estaram configurados para não receber os e-mails. Eu ainda não encontrei um meio “menos macaco”, para a solução desse problema. Até perguntei no fórum da MySQL, mas por enquanto nada.

Um meio de contornar esse problema, é enviar um e-mail para todos os usuários do projeto, pedindo a configuração para o recebimento de e-mail do projeto criado no Eventum.

Outra notícia ruim: o Eventum não tem suporte a servidores SMTP usando SSL, ou seja, a maioria dos servidores que poderíamos usar (como o Gmail), não poderão ser usados. Mas agora uma notícia boa: nós temos o nosso próprio servidor SMTP, o XMail, que configuramos na primeira parte deste tutorial, durante a instalação do Eventum.

Bem, vamos para a configuração do envio de e-mail automático. Você pode está se perguntando: o Eventum já não manda e-mail automaticamente? E a resposta é não. Para o Eventum enviar os e-mails é preciso executar um script o ‘process_mail_queue.php’ (que se encontra na pasta misc).  No linux você pode usar o Cron, para fazer essa tarefa. E no Windows, precisamos usar o agendador de tarefas. Abaixo, segue o passo a passo, para a criação da tarefa agendada no Windows. Vá em: Iniciar > Todos os programas > Acessórios > Ferramentas do Sistema > Tarefas agendadas. A seguinte tela abrirá.

Tarefas agendadas

Na nova tela, clique sobre a opção ‘Adicionar tarefa agendada’ e na tela que abrirá clique sobre o botão ‘Avançar’. Depois selecione o navegador, de sua preferência, para executar a tarefa, e clique em ‘Avançar’.

Selecionar o programa a ser executado

Agora informe o nome da tarefa e selecione a opção ‘Diariamente’, para que a tarefa seja executada todos os dias.

Coloque o nome da tarefa e selecione a opção diariamente

Na próxima tela, coloque o horário de início da tarefa, selecione a opção ‘Todos os dias’ e clique no botão ‘Avançar’.

Coloque a hora de inicio da tarefa e selecione a opção 'Todos os dias'

Agora informe a senha do usuário que executará a tarefa.

Informe a senha do usuário

Antes de concluir a tarefa, marque o check box, pois será necessário configurar algumas opções da tarefa. Marcado o check box, clique no botão ‘Concluir’.

Marque o check box

Agora estamos nas propriedades da tarefa. Na primeira aba ‘Tarefa’ acrescente “localhost/eventum-2.1.1/misc/process_mail_queue.php” (com as aspas mesmo), ao comando. Ficará assim o comando no campo ‘Executar’: C:\ARQUIV~1\MOZILL~1\firefox.exe “http://localhost/eventum-2.1.1/misc/process_mail_queue.php”. Ou seja: Endereço do navegador [espaço] endereço do script entre aspas.

Acrescente o endereço do script no comando

Agora vá na aba ‘Agendar’ e clique sobre o botão ‘Avançado’. Aqui marcamos o check box ‘Repetir a tarefa’. Definimos o intervalo de tempo que ela será repetida, colocando 5 minutos, e até que horas ela será executada, até às 23:59. Por fim, marcamos o check box ‘Se a tarefa estiver em execução, interrompê-la nesta hora.’, e clicamos no botão ‘Ok’.

Configure a repetição da tarefa

Vamos agora na aba ‘Configurações’ e marcamos apenas o check box ‘Interromper a tarefa se ela for executada por’, configurando em 2 minutos.

Informe o tempo máximo de execução da tarefa

Depois clique sobre o botão ‘Aplicar’. Uma nova tela abrirá, pedindo a sua senha e confirmação da mesma. Pronto, já temos nossa tarefa agendada concluída corretamente.

tarefas_agendadas_09

A tarefa criada irá executar o script do Eventum, para envio dos e-mails, a cada 5 minutos. Portanto, após a criação de uma issue, o e-mail será enviado no tempo máximo de 5 minutos. Para verificar se o e-mail foi enviado com sucesso, vá na página da issue que se deseja consultar, e clique sobre o link ‘Mail Queue Log‘ (localizado na parte inferior direita da página).

Verificação se o e-mail de notificação foi enviado

Uma nova página abrirá mostrando o status do envio do e-mail.

Status do envio de e-mail

Aqui encerro a terceira e última parte do tutorial sobre o Eventum. Espero que ele possa ajudá-lo(a), caro leitor(a). Qualquer dúvida, crítica, ou sugestão, sinta-se à vontade em colocar nos comentários. Até a próxima!

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Saiba mais

Quem quiser conhecer mais sobre a ferramenta, recomendo a wiki do Eventum. Caso tenha algum problema ou dúvida, também há o fórum da MySQL, o FAQ, a lista de discussão,  e o QualidadeBR (hehehe).

Tutorial Eventum (parte 2)

Chegamos a segunda parte do tutorial sobre o Eventum. E tenho uma novidade: o primeiro vídeo do QualidadeBR. Eu estava pensando, em como passar melhor as informações, e como nessa segunda parte do tutorial iremos aprender como trabalhar com o Eventum. Muita coisa fica difícil de entender e de explicar, usando apenas o texto. Portanto, espero  que o vídeo possa ajudar você, caro leitor(a), e complementar este tutorial.

Bem, agora é hora da ação. Mãos a obra!

Menu principal

A interface do Eventum é bem simples. Logo na página principal, já podemos ver quais são as funcionalidades principais.

Página inicial

  • Administration – clicando aqui, você irá para a página de administração do Eventum, que será melhor detalhada mais abaixo;
  • Create Issue – neste link que você clicará quando for cadastrar uma issue, ou seja, o  problema/bug;
  • List Issues – opção de listagem das issues já existentes, também permite a busca e a ordenação das issues por vários parâmetros;
  • Advanced Search – abrirá a busca avançada, permitindo uma busca bem detalhada e por diferentes parâmetros. Você ainda pode salvar as suas buscas;
  • Associate Emails – útil para a associação manual de issues com os e-mails dos responsáveis;
  • My Assignments – apresenta as issues que estão designadas ao usuário logado;
  • Stats – apresenta uma série de gráficos sobre as issues do projeto;
  • Reports – fornece uma boa quantidade de relatórios, baseados nas issues do projeto;
  • Internal FAQ – um FAQ interno é apresentado, sendo que este necessita ser criado antes na parte de administração;
  • Help – a ajuda do Eventum, que fornecer uma boa noção da ferramenta.

Administração

Agora veremos uma das principais páginas do Eventum, a de administração. O meu intuito é apresentar as principais funcionalidades, não terá como falar de todas por dois motivos: há muitas opções, o que resultaria quase num livro; e o não uso de boa parte das funcionalidades, o famoso pareto (onde 20% do software é mais usado).

Para acessar a página de administração, basta clicar sobre o link ‘Administration ‘.

eventum_02

Toda a navegação pelas opções ocorre na parte da esquerda da página, onde elas estão listadas. Na parte à direita, é feita toda edição da configuração desejada. As principais configurações são:

  • General Setup – aqui você poderá mudar as configurações de envio de e-mail, aquelas que você fez na instalação, poderão ser alteradas aqui. Há ainda a opção de configuração de outras funcionalidades, como as dicas diárias (Daily Tips) e a integração SCM (Source Code Management Sistema de Controle de Versão), sendo que o Eventum suporta o CVS e o Subversion (mais detalhes);

General Setup

  • Manage Custom Fields – é onde você poderá criar os seus campos customizáveis, definindo: seu nome (Title), descrição (Short Description), projetos onde serão usados (Assigned Projects), em qual formulário serão usados (Target Forms), se será ou não mostrado na lista de issues (Display on List Issues Page), o tipo do campo (Field Type), as opções do campo (Field Options), qual o papel mínimo de usuário que poderá visualizar o campo (Minimun Role); em qual posição ele estará (Rank);

  • Manage Statuses – o Eventum permite a customização dos status, possibilitando a criação, edição e deleção. Você poderá configurar os seguintes dados do estado:
    • Title – o título do seu novo status;
    • Abbreviation – a abreviação do seu status (três letras);
    • Rank – a posição do status;
    • Closed Context – caso selecionada a opção ‘Yes’, o status estará presente no formulário de fechamento da issue, caso contrário, ele estará no formulário de cadastro da issue;
    • Assigned Projects – em quais projetos o status estará presente;
    • Color – possibilita a escolha da cor do status, sendo que ela deverá estar em HTML (tabela de cores).

Manage Statuses

  • Manage Projects – nesta área você poderá criar e editar os seus projetos. Na instalação do Eventum um projeto já é criado: o Default Project. Você pode criar e configurar os seus próprios projetos. Veremos melhor a parte de criação de projetos mais a frente, aliás, o vídeo mostra a criação de um projeto;
  • Manage Users – no Eventum há sete níveis de usuário, sendo que o papel do usuário está associado ao projeto, ou seja, um usuário pode exercer papeis diferentes, dependendo de cada projeto:
    • Viewer – pode visualizar todas as issues dos projetos que ele está associado, e não pode criar ou editar issues;
    • Reporter – permite visualizar todas as issues associadas a ele, e também criar novas issues e enviar e-mail nas issues já existentes;
    • Customer – esta é uma permissão reservada para uma API de integração com o cliente, que permite que você integre o Eventum com a base de dados do seu CRM. Quando esta funcionalidade está habilitada, este papel de usuário pode acessar as issues associadas ao seu próprio cliente. Permite a criação de issues, atualização e envio de e-mails de issues já existentes (mais detalhes);
    • Standard User – o usuário padrão pode visualizar todas as issues dos projetos que ele está associado, criar/atualizar issues, e enviar e-mail e notas nas issues existentes;
    • Developer – ele é parecido com o ‘Standard User’, porém ainda permite separar os usuários que irão lidar com as issues, e a equipe de usuários que não lidar com suas próprias issues;
    • Manager – permite visualizar todas as issues dos projetos que ele é associado, criar/atualizar issues e enviar e-mails e notas nas issues existentes, Ele ainda pode, editar a área de administração do Eventum, menos a área de configuração;
    • Administrator – tem acesso total ao Eventum.

    Para criar um novo usuário, basta informar as seguintes informações: o e-mail do usuário (nele será enviado o e-mail pelo Eventum), a senha, o nome, e quais projetos que ele participará e qual será o seu papel.

Manage Users

Criando um projeto

Antes de começar a utilizar o Eventum pra valer é necessário criar um projeto antes. O Eventum é organizado por projeto e cada um pode ter suas características específicas.

Abaixo, explico cada um dos campos existentes no formulário de cadastro do projeto.

Manage Projects

  • Title – o nome do projeto;
  • Status – o estado do projeto, que pode ser ‘Active‘  (usado na criação) ou ‘Archived‘ (usado no fechamento do projeto). Como estamos criando um projeto selecionamos a opção Active;
  • Customer Integration Backend – área para configuração da integração com o CRM, citada anteriormente. Lembrando que para utilizar essa função é necessário adicionar uma classe no código do Eventum. Portanto, selecionamos a opção No Customer Integration, pois não iremos usar essa funcionalidade;
  • Workflow Backend – como o nosso projeto não tem integração, selecionamos a opção No Workflow Management no combo box;
  • Project Lead – selecionamos o líder do projeto, dentre os usuários já cadastrados. Se você só tem o usuário Admin cadastrado, basta ir na opção Manage Users, explicada anteriormente, e cadastra os usuários que fazem parte do projeto. O cadastro é bem simples;
  • Users – selecionamos os usuários que participarão do projeto;
  • Statuses – aqui escolhemos quais status serão usados no projeto;
  • Initial Status for New Issues – quando a issue é criada ela tem um status inicial, definimos ele aqui como discovery (descoberto);
  • Outgoing Email Sender Name – informamos qual o nome do remetente do envio de e-mail;
  • Outgoing Email Sender Address – colocamos o endereço de e-mail do remetente;
  • Remote Invocation – caso habilitado (Enabled) permitirá o uso de CLI pelos desenvolvedores para ver e editar as informações, sem o uso de navegador web (mais detalhes). Selecionamos a opção ‘Disabled‘;
  • Segregate Reporters – opção, que caso habilitada (Yes) que permite que os usuários com o papel ‘Reporter’ sejam capaz de ver somente as issues reportadas por eles. Selecionamos a opção ‘Yes‘.

Pronto, nosso primeiro projeto está pronto, ou melhor, quase pronto.  Ainda necessitamos configurar, pelo menos, duas características do projeto (Categories e Priorities):

  • Releases – onde são cadastrados as releases, usados durante o cadastro da issue, para definir qual versão, representa o deadline para a correção da issue. Sendo esse campo opcional;
  • Categories – precisamos definir as categorias do projeto, que podem ser entendidas como os módulos da aplicação. Por exemplo: login, cadastro de usuários, vendas, etc. Sendo o seu cadastro requerido, pois durante o cadastro de uma issue necessitamos informar em qual categoria o bug ocorreu;
  • Priorities – cadastro das prioridades. Sendo o seu cadastro requirido, pois precisamos definir qual a prioridade da issue, durante o seu cadastro. Você pode usar as mesmas prioridades do ‘Default Project’ ou criar as suas próprias;
  • Phone Support Categories – adicionar uma categoria de telefone do suporte, que aparece na edição de uma issue, na parte ‘Phone Calls’. Geralmente, é usado apenas em equipes de Suporte. O seu cadastro opcional;
  • Anonymous Reporting – permite o reporte Anonymous de issues, que na verdade, possibilita que o usuário reporte uma issue sem precisa logar no Eventum. Para isso ele precisa habilita o ‘Anonymous Reporting’ e escolher o usuário que poderá fazer isso, a categoria, a prioridade e a pessoa que será associada à issue, que será cadastrada sem o login no Eventum. Feito isso o usuário pode deslogar do Eventum, e na tela de login aparecerá uma nota avisando que ele poderá reportar issues sem realizar o login, usando uma determinada URL. Esta configuração é opcional;

Login Anonymous

Anonymous Reporting

  • Fields to display – aqui você pode definir quais campos podem ser visualizados, por quais níveis de usuário. Essa configuração é opcional;
  • Columns to display – possibilita a configuração de quais campos serão apresentados na listagem de issues. Sendo essa configuração opcional.

Essas são as configurações necessárias para criar um novo projeto. Agora com o seu projeto pronto, já poderemos cadastrar a nossa primeira issue. Porém, só na próxima parte desse tutorial, aliás será a última. Onde veremos os seguintes tópicos: reporte e fechamento de uma issue, criação de um campo customizado e o envio de e-mail automático.

Mas antes de encerrar a segunda parte, segue abaixo o vídeo que eu havia comentado no começo do post. Ele apresenta a criação e configuração de um novo projeto, espero que vocês gostem. Até a próxima!

Se você quiser fazer o download do vídeo, com qualidade máxima e sem esses zooms (tive que fazer devido a qualidade do vídeo no Youtube), segue abaixo, o link:

http://www.mediafire.com/?wdahjm3zjiy (tamanho 4,62 MB)

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Fonte:

http://eventum.mysql.org/wiki/

Tutorial Eventum (parte 1)

Para estrear o ano, preparei um tutorial da ferramenta de bug tracking Eventum. Irei começar explicando um pouco sobre a ferramenta, e logo após, sobre a sua instalação.

Eventum

O Eventum é um sistema de monitoramento de problemas, criada e disponibilizada pela MySQL. Ele se adequa tanto para equipes de Suporte, quanto para de Testes. Nas equipes de Teste o seu uso é como bug tracking, ou seja, para o controle de bugs.

Abaixo, apresento algumas características do Eventum:

  • Interface usual – em pouco tempo a equipe já consegue dominar o uso da ferramenta;
  • Hierarquia de usuários – há vários tipos de usuários, com diferentes permissões de acesso;
  • Campos customizáveis – a equipe pode criar quantos campos novos quiser, para que a ferramenta suporte melhor as características da equipe;
  • Busca avançada – uma das melhores funcionalidades do Eventum. A busca de bugs pode ser feita por vários parâmetros, o que é muito bom, principalmente em projetos grandes;
  • Aviso por e-mail – ao cadastrar um bug, as pessoas que estão participando do projeto receberão um aviso por e-mail, com os dados do bug;
  • Apresentação dos dados em gráficos – logo na tela principal, a equipe já pode visualizar uma série de gráficos sobre os bugs cadastrados;
  • Relatórios – é possível a extração de várias informações em relatórios estatísticos;
  • Importação de dados – você pode importar a sua lista de bugs para arquivo .xls (Excel).
  • Versão estável – o Eventum é uma ferramenta madura, atualmente na versão 2.1.1. Por isso, o seu trabalho, dificilmente, será prejudicado por um bug;
  • Sem custos – nada melhor do que, uma boa ferramenta e  ainda poder adquirir-la de forma gratuita. O Eventum está sobre a licença GNU GPL.

Requisitos

Antes de tudo é necessário fazer o download do servidor Web, afinal o Eventum é um software baseado em Web. A ferramenta que vou usar, vai ser o Apache2Triad, servidor open source WAMP. O Eventum irá utilizar os seguintes softwares do Apache2Triad:

O download do Apache2Triad pode ser feito no link abaixo, a versão a ser baixada é a 1.5.4:

icone-apache2triad Download Apache2Triad

Após feito o download, é hora da instalação do Apache2Triad. Ela é bem simples, mas caso você encontre alguma dificuldade, confira o passo a passo, apresentado na sequência.

Instalação do Apache2Triad

A primeira janela que irá aparecer, será a de customização da instalação. Você poderá escolher quais componentes instalar. No nosso caso, iremos instalar tudo, portanto basta clicar no botão ‘Next >’.

Passo 1

Agora é a hora de especificar o local, onde será feita a instalação. Por default, a instalação é feita no diretório raiz. Caso você queira mudar, sinta-se à vontade, só lembrando que o local da instalação deverá ter, pelo menos, 348.7MB de espaço livre.

Passo 2

Próximo passo será setar a senha global, que deverá ter no mínimo 8 caracteres, para acessar os componentes do Apache2Triad. Lembrando que estamos definindo a senha do root, e com ele que iremos realizar o acesso.

Passo 3

Na próxima tela será apresentada a licença GNU, basta clicar no botão ‘I Agree’ (concordo).

Passo 4

Após concordar com a licença do software, a instalação será iniciada.

Passo 5

Agora é hora de ir tomar um cafezinho, pois a instalação demorará em torno de 10 minutos. No seu término, a seguinte tela será apresentada.

Passo 6

Ainda restam algumas configurações que serão feitas automaticamente, bastando para isso digitar a senha, que foi definida anteriormente, na tela do prompt que se abrirá.

Passo 7

Após, a configuração ser terminada com sucesso. Uma nova tela será apresentada, basta clicar no botão ‘OK’. O sistema será reiniciado e você já poderá utilizar o Apache2Triad.

Passo 8

Instalação do Eventum

Se a instalação do Apache2Triad já é fácil. A do Eventum é mais ainda.

O primeiro passo é fazer o download da versão 2.1.1, no site da MySQL. Segue abaixo, o link:

Download

Download Eventum

Após o download, precisamos descompactar o arquivo na pasta do Apache2Triad. Mais precisamente na pasta ‘htdocs’, que se encontra no diretório principal do Apache2Triad (“local que você fez a instalação”\apache2triad\htdocs ). Assim, que a pasta do Eventum estiver na htdocs, já poderemos dá início a sua instalação.

A instalação do Eventum é toda feita pela Web, então, agora é necessário você iniciar o seu navegador e colocar o seguinte endereço na barra de navegação:  http://localhost/

Aparecerá a seguinte página.

Passo 1 Eventum

Clicamos sobre o link ‘eventum-2.1.1/’.

Uma nova página aparecerá, e será nela que iremos fazer a configuração da instalação do Eventum. Isso mesmo, tudo em uma tela só, bem simples e rápido. Confira o passo a passo para a configuração do Eventum e a do servidor SMTP, e antes de clicar no botão ‘Start Installation’, verifique se está tudo certo, embora caso exista algum erro, o próprio Eventum irá mostrar onde ele ocorreu.

  1. Server Hostname – aqui recomendo você a colocar o IP da máquina, que o Eventum está sendo instalado. Principalmente, se você estiver fazendo a instalação, a fim de utilizá-lo no trabalho. Pois, o Eventum ao enviar o e-mail do bug, coloca o endereço do mesmo, que será conforme o nome do servidor. Ou seja, se for colocado localhost, ninguém conseguirá acessar o link. Ao lado, há o check box SSL Server para configurar se a conexão com o Eventum será com SSL (se for marcado), ou não  (se for deixado desmarcado);
  2. Eventum Relative URL – o endereço do Eventum, você pode deixar o default, ou colocar qualquer outro;
  3. MySQL Server Hostname – o nome do servidor MySQL, que é o mesmo do servidor. Aqui tanto faz colocar o IP da máquina ou localhost;
  4. MySQL Database – coloque o nome do banco de dados a ser criado. Ao lado, deixe o check box Create Database marcado;
  5. MySQL Table Prefix – coloque o prefixo das tabelas ou deixe o default. Abaixo, deixe o check box Drop Tables If They Already Exist desmarcado;
  6. MySQL Username – coloque o nome do usuário do banco de dados que é o root;
  7. MySQL Password – coloque a senha do usuário root, a mesma definida na hora da instalação. Abaixo, deixe o check box Use a Separate MySQL User for Normal Eventum Use desmarcado;
  8. Sender – aqui começa a configuração do servidor SMTP, que será usado pelo Eventum. Recomendo utilizar o próprio servidor do Apache2Triad, o XMail. Preencha o campo com admin@localhost que é a conta padrão do servidor Xmail;
  9. Hostname – coloque o endereço do servidor localhost;
  10. Port – coloque a porta 25, que é utilizada pelo XMail. Abaixo, marque a opção ‘Yes‘ do combo box ‘Requires Authentication?‘;
  11. Username – preencha novamente com a conta de e-mail admin@localhost;
  12. Password – coloque a senha da conta de e-mail, que é a mesma do usuário root;
  13. Pronto, agora é só clicar no botão ‘Start Installation’.

Caso tenha ficado alguma dúvida, durante a instalação do Eventum, segue abaixo, um printscreen com configuração.

Instalação Eventum

Após a instalação, aparecerá uma página, na qual haverá três informações importantes: o link para a página do Eventum, o endereço de e-mail para fazer acesso, e a senha de acesso. Lembrando que esse login poderá ser alterado depois.

eventum3

Pronto, já temos o Eventum instalado. E aqui encerro a primeira parte desse tutorial. Na próxima parte, iremos ver como realizar algumas customizações, configurações e fazer uso da ferramenta. Até lá!

eventum4

Se ficou com alguma dúvida, ou travou em alguma parte, deixe a sua questão nos comentários, pois ela poderá ser a dúvida de outras pessoas também. Sinta-se à vontade!

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Construindo um ambiente virtual (parte3)

Chegamos a terceira e última parte deste tutorial, aqui iremos instalar o Ubuntu 8.04 Hardy Heron, mas antes disso vamos entender melhor a interface web do VMS, chamada de VI Web Access.

Na primeira parte deste tutorial, foram citadas as funcionalidades que podem ser utilizadas no VI Web Access. Agora vamos conhecer um pouco melhor algumas dessas funcionalidades:

  • Inventory: apresenta a máquina Host e as VMs que podem ser acessadas;
  • Virtual Machine Workspace: quando uma VM é selecionada no painel Inventory, o workspace da VM apresenta informações dela, sendo dividido em abas:
    • Summary: traz informações de configuração, desempenho e status. Aqui você pode também modificar as configurações da VM;
    • Console: Permite que você controle diretamente a VM;
    • Tasks: mostra as tarefas que os usuários executaram na VM;
    • Events: mostra os eventos ocorridos na VM;
    • Permissions: apresenta e permite a configuração das permissões da VM.
  • Na parte inferior da página é apresentado um histórico das últimas tarefas realizadas.
  • Na parte superior da página está localizado os botões para parar, pausar, iniciar e restaurar a VM.

Plugin VMware Remote Console

Ao clicar na aba console nos deparamos com a seguinte tela:

Para instalar o plugin, basta clicar em “Install plug-in”, a instalação é bem rápida. E logo após a instalação o console já poderá ser usado, clicando nele o VMware Remote Console será aberto.

OBS.: O Firefox 3, até a data deste tutorial, não tem suporte a esse plugin.

Conhecendo o VMware Remote Console (VMRC)

É através do VMRC que acessamos diretamente a nossa máquina virtual.

Nele temos as opções de reiniciar, suspender, e desligar a VM e também podemos habilitar/desabilitar os devices. Uma vez no VMRC todo input será feito na VM, para voltarmos ao Host apertamos as teclas Ctrl+Alt.

Por que o Ubuntu?

Atualmente, o Ubuntu é uma das distribuições Linux que mais vem crescendo em números de usuários nos últimos anos, devido a quatro fatores básicos:

  • Facilidade de instalação: Através do LiveCD do Ubuntu, você consegue instalar facilmente o Ubuntu em qualquer computador e a versão 8.04 ainda traz uma nova funcionalidade, a instalação do Ubuntu dentro do próprio Windows, sem a perda de qualquer arquivo e sem mudar nenhuma configuração, a não ser o boot.
  • Reconhecimento de hardware e periféricos: quase sempre ao ser instalado, o Ubuntu reconhece todo o hardware da sua máquina, instala os drivers corretamente e deixa tudo funcionando pra você.
  • Facilidade de instalação de softwares: o Ubuntu é derivado do Debian e por isso contém o apt-get, que é o gerenciador de pacotes. Com ele a instalação e atualização de programas é muito simples em comparação a outras distribuições que não fazem uso do apt-get.
  • Usabilidade: o Ubuntu tem uma interface gráfica limpa e agradável, na qual é possível realizar a maioria das configurações.

O Ubuntu pode ser obtido gratuitamente por três maneiras:

  • Por download: é a maneira mais simples, rápida e fácil de obter. Podendo ser feito nos seguintes sites:

http://www.ubuntu-br.org/download

http://www.ubuntu.com/getubuntu/download

  • CDs gravados (comunidade): No link abaixo é apresentada uma lista contendo o contato de usuários que estão distribuindo voluntariamente CDs do Ubuntu em todo o Brasil.

http://wiki.ubuntu-br.org/CDsNoBrasil

  • CDs gravados (ShipIt): A Canonical, empresa que patrocina o desenvolvimento do Ubuntu, possui um serviço de distribuição de CDs. Para receber o CD basta preencher um cadastro no site:

https://shipit.ubuntu.com/

Chega de embromação vamos a instalação!

A instalação do Ubuntu é uma tarefa tão simples (Next-Next) que nem precisava de um tutorial, mas como informação nunca é demais e sempre tem os marinheiros de primeira viajem, vou mostrar passo a passo a instalação do pingüim:

Logo que ligamos a VM, clicando no botão play, a tela abaixo será apresentada, onde selecionamos a opção “Instalar o Ubuntu”.

O primeiro passo é a escolha do idioma que será usado durante a instalação, escolhido o idioma clique em Avançar.

Escolha o fuso horário da sua cidade. Lembrando que a hora pode ser ajustada depois da instalação.

Terceiro passo, a escolha do modelo do seu teclado, caso tenha alguma dúvida faça o teste no campo editável.

Chegamos num momento de tensão, o particionamento do disco, mas não tenha medo o seu HD não será particionado, lembre-se que vamos utilizar o disco virtual, criado no momento da criação da nossa VM, portanto é só selecioná-lo e clicar em Avançar.

Agora é a hora de definir o nome do usuário e a sua senha, lembrando que com esse usuário e senha que você fará login no Ubuntu. Sendo, que esse usuário é apenas um usuário avançado e não o usuário root. O Ubuntu, por questão de segurança, vem com o usuário root desabilitado, para habilitá-lo basta digitar o seguinte comando no terminal:

$ sudo passwd root
password: (digite a senha criada da instalação)
New Password Unix: (digite a senha que será do root)
Repeat Password Unix: (repita a senha que será do root)

A seguir, são apresentadas as configurações do seu novo sistema operacional. Clique em Instalar para iniciar a instalação do Ubuntu.

O processo de instalação demora em torno de 30 minutos, nesse tempo você pode ir fazer outra coisa tranqüilo, pois diferente do Windows o Ubuntu não faz nenhuma pergunta durante a instalação.

Terminada a instalação, precisamos reiniciar o computador para começar a usar o Ubuntu.

Após ter reiniciado o sistema, já podemos nos divertir no nosso novo sistema. Lembrando que você pode acessar a VM de qualquer outro computador da rede, bastando digitar o IP do Host e a porta do VMS, no nosso caso a porta é a 8308.

Espero que vocês tenham gostado do primeiro tutorial do QualidadeBR. Qualquer sugestão, crítica ou dúvida, sintam-se à vontade!

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Construindo um ambiente virtual (parte2)

Na primeira parte deste tutorial instalamos o VMware Server (VMS), agora iremos para a parte mais divertida, a criação da VM.

O que aconteceu com o logon do Windows?

Para quem usa a troca rápida de usuário, uma das primeiras mudanças que pode ser notada é justamente a maneira do logon do Windows, com a instalação do VMS a opção de troca rápida de usuário fica desativada, portanto o logon vai ser com a tela de boas-vindas.

Acessando a interface Web

Para acessar o VMS, você pode clicar no atalho criado na instalação ou digitar o endereço no seu browser (http://127.0.0.1:8308/ui/). Caso não apareça a dela de login verifique se os serviços do VMS foram iniciados:

  1. Acesse o Executar (tecla “Windows” + R);
  2. Digite “services.msc” (sem as aspas) no Executar;
  3. Inicie os serviços do VMS (figura abaixo), é recomendável deixar automático a inicialização de tais serviços.

No login utilize os mesmos dados do login do Windows.

Passo 1 – Nome e local da VM

No menu a direita (Commands) clique em ” Create Virtual Machine”, a tela abaixo aparecerá, na qual será feita a escolha do nome e do datastore da VM, que nada mais é do que o local onde os arquivos da sua VM ficarão. Escolha o datastore “standard”, que foi criado já na instalação da VMS e clique em “Next”.

OBS.: Caso você deseje renomear um datastore ou criar um novo, basta selecionar o datastore no menu Datastores e depois no menu Commands haverá as opções de configuração do datastore.

Passo 2 – Sistema Operacional

O próximo passo é a especificação de qual sistema operacional será instalado na VM, no nosso caso escolha a opção “Linux operating system” e no combo box da “Version” selecione Ubuntu Linux (32-bit), que será o sistema operacional que iremos instalar.

Passo 3 – Memória e Processador

Após clicar em “Next”, a tela abaixo será apresentada, onde é feita a configuração da quantidade de memória e de processadores que a VM utilizará. Configure de acordo com a capacidade da sua máquina, busque sempre configurar de acordo com a sua necessidade, lembrando que no meu caso eu estou dividindo metade da minha RAM entre a VM e o Host.

Passo 4 – Capacidade de Armazenamento

Agora vamos configurar o tanto de HD que a nossa VM terá. Podemos criar um disco virtual, usar um disco virtual já existente ou não adicionar um disco virtual. Vamos escolher a opção “Create a New Virtual Disk”, para criar um disco virtual, depois clique no botão “Next”.

Na configuração do disco virtual definimos a capacidade dele e o seu diretório. Também há outras opções que não iremos modificar:

  • File Options – especifica como será a alocação do disco, onde podemos alocar o espaço todo de uma vez ou dividir em arquivos de 2GB;
  • Disk Mode – se as mudanças são salvas permanentemente, como um disco rígido normal, caso marcado a opção “Persistent” ou se ele altera de acordo com as Snapshots descartando as mudanças a cada reinicio ou desligamento caso marcado a opção “Nonpersistent”;
  • Virtual Device Node – qual o tipo do disco (IDE/SCSI) e qual device;
  • Policies – oferece a opção de otimizar o disco em busca de segurança ou desempenho.

Passo 4 – Adaptador de Rede

Uma das etapas mais importantes é a configuração da rede virtual. Aqui selecionamos “Add a Network Adapter” para que a nossa VM possa se conectar à rede.

O VMS oferece três maneiras de conexão com à rede:

  • Bridged: conecta a VM à rede usando a rede do Host. Esta é a opção mais fácil se o computador Host estiver em uma rede. A VM receberá um IP próprio e será visível para todos os computadores da rede.

  • HostOnly: cria uma conexão direta com o Host, como tivesse um cabo cross-over conectando a VM com o Host. É uma boa opção se o interesse é isolar a rede virtual.

  • NAT: conecta a VM à rede usando o IP do Host. É um modo fácil para acessar a Internet, porém não dá acesso à rede externa. Não sendo uma opção para um servidor, já que os computadores da rede não têm acesso a VM.

Para a nossa VM escolhemos o modo de conexão Bridged e marcamos o check box para que ela se conecte à rede ao ligar.

Passo 5 – Drive de CD/DVD

Escolhemos a opção “Use a Physical Drive”, para que possamos utilizar o drive de CD/DVD do Host e clicamos em “Next”. A opção “Use an ISO Image” é interessante, caso queria instalar o Sistema Operacional através de uma ISO.

Aqui escolhemos a unidade que está o drive de CD/DVD e marcamos o check box para que ele possa está acessível ao ligar a VM. Aqui também podemos configurar o tipo de adaptador e o device.

Passo 6 – Drive de Disquete

Caso você tenha um drive de disquete, marque a opção “Use a Physicak Drive”, caso contrário a “Don’t Add a Floppy Drive” e clique em “Next”.

Aqui selecionamos a unidade em que está o drive de disquete e marcamos a opção de ativá-lo ao ligar.

Passo 7 – Controlador USB

Selecionamos a opção “Add a USB Controller”, para que a nossa VM tenha acesso a dispositivos USB e clicarmos em “Next”.

Agora a nossa VM já está configurada, verificamos as configurações e clicamos em “Finish”.

Pronto! Já temos uma máquina virtual, porém ela está sem sistema operacional. Mas a instalação do Ubuntu será apresentada só na próxima parte do tutorial. Até lá!

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Fonte:

VMware Server Users Guide, obtido no site da VMware

Construindo um Ambiente Virtual (parte1)

No artigo anterior, falei sobre Virtualização e como ela pode ser uma boa alternativa para a criação de ambientes de teste. Agora irei colocar a mão na massa, explicando passo a passo a construção de uma máquina virtual (Virtual Machine – VM), utilizando o VMware Server 2.0 (beta) para a sua criação, que pode ser obtido gratuitamente no link abaixo:

http://www.vmware.com/download/server/

Muito prazer! Eu sou o VMware Server!

Ele tornou-se gratuito desde 12 de junho de 2006 e é voltado ao uso em servidores de pequeno e médio porte. Sua principal diferença, comparado às outras ferramentas de Virtualização, é que o VMware Server roda remotamente, e é acessado através de uma interface de administração via web (chamada de VMware Infrastructure Web Access, ou VI Web Access), onde você pode:

  • Criar, configurar e deletar VMs;
  • Adiciona e remover VMs do inventory;
  • Iniciar, parar, restartar, suspender ou voltar as VMs;
  • Monitorar a operação das VMs;
  • Interagir com os sistemas que estão rodando nas VMs;
  • Gerar linhas de comando que permitam que usuários interajam diretamente com sistema operacional convidado, usando o VMware Remote Console;
  • Criar atalhos Web para os usuários das máquinas virtuais, com opções para limitar a visualização do console ou visualizar apenas uma VM;
  • Configurar as opções de virtualização.

Há algumas limitações, mas que não afetam a grande maioria dos usuários, como o suporte de até 8 GB de memória RAM e de 950GB de HD (tanto IDE quanto SCSI) e de no máximo 4 máquinas virtuais por processador.

Arquitetura do servidor com 4 máquinas virtuais (retirada do Data Sheet do VMware Server)

Instalando o VMware Server

Os requisitos mínimos para a instalação do VMware Server é um processador de 733MHz e 512MB de RAM, o sistema operacional pode ser tanto Windows, do 2000 para cima, quanto Linux (Red Hat, SUSE, Ubuntu, Mandriva, Mandrake, etc). Vou instalar o VMware Server em um Athlon 64 3000+ (2.00 GHz) com 512MB de RAM rodando o Windows XP (SP2).

Antes de instalarmos o VMware Server precisamos de uma serial, que pode ser obtida gratuitamente no site da VMware, bastando para isso preencher um cadastro(http://www.vmware.com/beta/server/registration.html).

A instalação do VMware Server é bem simples, na figura abaixo vemos a tela de início da instalação, basta clicar em “Next”.

Após a tela de acordo da licença aparecerá a tela abaixo, onde pode-se mudar o local de instalação do VMware Server.

Na tela seguinte podemos alterar as configurações do servidor. O diretória onde ficará os arquivos da máquina virtual. O nome do domínio, utilizado para criar o atalho no desktop que abre o VI Web Access. A porta HTTP é a porta que você acessa a interface Web localmente e a HTTPS é utilizada para o acesso remoto, é recomendado que seja deixado as configurações padrões. E abaixo, há um checkbox que caso esteja marcado, permitirá o início e a finalização automaticamente das máquinas virtuais com o sistema. Após, configurada todas as opções, basta clicar no botão “Next”.

Depois da escolha dos atalhos a serem criados, a tela abaixo será apresentada, na qual clicamos em “Install” para iniciar a instalação do VMware Server.

Terminada a instalação é hora de registrar a ferramenta, no campo editável “Serial Number” inserimos o serial, obtido anteriormente no site da VMware. E clicamos no botão “Enter”.

Pronto! Já temos o VMware Server instalado. Agora vamos para a parte mais divertida, a criação da máquina virtual. Mas só na segunda parte deste tutorial. Até lá!

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Fonte:

VMware Server Users Guide, obtido no site da VMware