Simulados Online da CTFL

O Fábio Martinho divulgou na lista do Quality Assurance vários simulados da CTFL. Segue abaixo, os links:

Os simulados estão em inglês e o resultado é apresentado, após você completar ele. Uma boa para quem está se preparando para a CTFL do ISTQB/BSTQB.

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Certificações de Teste de Software, por que ter uma?

Lá vou eu novamente falar sobre certificações, sinceramente, esse é um assunto que eu já estou cansado de comentar e ouvir falar.

Mas um post do James Bach me colocou na parede, por assim dizer. Pois eu obtive a CTFL e recomendo as pessoas prestarem, e um dos meus planos futuro é tirar a CTAL.

Porém, após a leitura do post do James Bach eu fiquei meio surpreso, mesmo já sendo de esperar tal mentalidade, por assim dizer, do ISTQB. Afinal, as propagandas que vinculam em revistas internacionais, já são bem ao estilo “venha ser da elite do Teste de Software”, o que é claro é BESTEIRA.

Mas o pior não é essa mentalidade elitizada do ISTQB, e sim a mentalidade dos profissionais que buscam uma certificação. Pois, muitos deles vão na onda, e acreditam que tirando a CXYZ irão ser de uma elite de profissionais e/ou serão experts em Teste de Software.

Hoje em dia eu dou risada, ao pensar e constatar que há pessoas pensando desta maneira, pois já fiquei bravo sobre isso, e  é melhor dá risada para não chorar. Afinal, é uma GRANDE ilusão pensar que ao obter o certificado CXYZ você será O cara, principalmente, em se tratando de certificações de nível básico (CBTS-ALATS, CTFL-ISTQB e CAST-QAI), onde você aprende apenas o básico de Teste de Software e está muito, mas MUITO longe do nível de um James Bach da vida.

A verdade é que certificações é um mercado bem lucrativo, e é por isso que há tantas instituições certificadoras, todos estão tentando tirar uma lasquinha do seu bolso, seja com os próprios gastos com o exame, ou com treinamentos. Mas se formos pensar bem, até a educação acabou virando um grande negócio, quantas UNIs estão aí vendendo canudos, com salas com quase 100 alunos e inaugurando novas unidades a rodo. Enquanto isso, quantas unidades Harvard tem? Uma, afinal o foco não é quantidade e lucro, e sim qualidade e formação de pessoas.

Nesta altura do post, você deve está achando que eu sou contra certificações, mas na verdade não sou não, e ainda está nos meus planos tirar a CTAL (aliás, o primeiro exame no Brasil deve ser esse ano e o Syllabus já foi traduzido). E dois são os motivos pelos quais eu investi meu tempo e dinheiro com a CBTS e CTFL e encorajo as pessoas a investirem também:

  • Conhecimento: ao se preparar para uma certificação acabamos obtendo muito conhecimento, principalmente quando estamos iniciando a nossa carreira. E hoje ainda é difícil a gente ver matérias dedicadas a Teste de Software na faculdade, e esse é um dos motivos pelo sucesso das instituições certificadoras no Brasil e porque tantas pessoas buscam obter certificações de nível básico;
  • Mercado brasileiro: é cada vez mais frequente você ver uma empresa exigindo ou colocando como desejável o profissional ter um certificado. E para os cargos de nível junior uma certificação pode ser um bom diferencial, pois mostra que aquele profissional teve dedicação e interesse em obter maiores conhecimentos sobre a área de atuação. Agora para os cargos de pleno e sênior uma certificação costuma ser uma exigência, mas já não representa um diferencial tão bom, pois o mais importante são as experiências, aliás, sempre as experiências são/deveriam ser o mais importante.

Em resumo ainda sou a favor das certificações, pois podemos aprender bastante durante os estudos e elas são uma requisição frequente do mercado brasileiro (que no geral, valoriza as certificações), ou seja, às vezes gostando ou não, precisamos dançar conforme a música.

Mas em relação a CTAL e a CSTE (também estou pensando nela), o motivo principal é o desafio, principalmente em relação a CSTE, que muitos profissionais que prestaram, consideraram bem difícil o processo de qualificação. Não é tanto pelo conhecimento, embora eu deva aprender algo novo durante a preparação, pois vocês já devem ter percebido que eu acompanho vários blogs sobre Teste de Software e aprendo muito com eles, além disso, muitos conhecimentos que realmente são importantes para mim atualmente, não são abordados em exame de Teste de Software, como por exemplo Teste Ágil.

Ou seja, provavelmente ainda irei dedicar um tempo e abastecer o bolso cheio das instituições certificadoras, mas não motivado para participar de uma elite ou coisa do tipo, e sim para obter conhecimentos e a título de desafio.

Mas hoje, com os conhecimentos básicos aprendidos com a CBTS e CTFL, sei me virar sozinho na obtenção e filtragem de informações de Teste de Software, e acabei descobrindo que há conhecimentos muito mais atuais e pertinentes para mim, em blogs, sites e livros do que em materiais de preparação para certificação. 😉

Essa é minha opinião e esses são os meus motivos pelos quais ainda acho válido buscar certificações de Teste de Software.

Por fim, gostaria de frisar que você caro(a) leitor(a) deve buscar a sua opinião sobre certificações, e reconhecer que não há uma verdade absoluta sobre o assunto, pois até as certificações dependem do contexto, vide o mundo de programação, onde as certificações são bem vistas e reconhecidas por boa parte dos desenvolvedores Java, já os desenvolvedores Ruby ignoram as certificações de Ruby.

Tenha os motivos e use as motivações certas ao se preparar para uma certificação. Lembrando-se que a preparação para ela é apenas uma das várias maneiras de se obter conhecimento na área de Teste de Software, e o conhecimento só tem valor quando colocado em prática e/ou compartilhado. 😉

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Certificação IREB pela primeira vez no Brasil

Estava dando uma lida na página de palestrantes do CInTeQ 2010 e encontrei essa informação sobre a aplicação de uma das certificações do IREB (International Requirements Engineering Board) aqui no Brasil, a Certified Professional for Requirements Engineering – Foundation Level.

A aplicação do exame será dada somente para quem participar do treinamento ministrado pelo Arjan Brands, durante os dias 24, 25, 26 de março. O exame será aplicado logo após o curso, no dia 27 de março.

O treinamento tem o custo de R$1.500,00 e é prepatório para a certificação Certificate CPRE FL – Foundation Level e o candidato deverá comprovar no exame total domínio sobre os conhecimentos abordados no Syllabus CPRE-FL.

Maiores informações podem ser obtidas na seguinte página do CInTeQ:

http://www.cinteq.org.br/?q=node/44

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Certificações, valem a pena?

“Certificações, valem a pena?” esse foi o tema da quarta Mesa Redonda DFTestes, que contou com 19 participantes: eu, Maria Meire, Vinicius Sabadoti, Edwagney Luz, Aline Barbieri, Renata Eliza, Felipe Silva, Sarah Pimentel, Rodrigo Ribeiro, Janaina Trilles, Ricardo Franco, Elias Nogueira, Aderson Bastos, Wagner Duarte, Marcelo Andrade, Vitor Machel, Denis Ferrari, Wesley Baldan e o Eduardo Gomes.

Certificações é um assunto que costuma gerar muita discussão em qualquer comunidade, e como puderam perceber não foi diferente dessa vez, tanto que tivemos a mesa redonda mais agitada (31 respostas). O pessoal mais uma vez deu um show!

Então, chega de blá-blá e vamos para o resumo da mesa redonda, desta vez foi mais difícil ainda resumir, e infelizmente muitos bons comentários tiveram que ficar de fora, então se quiser ler a discussão na íntegra, basta acessar o DFTestes.

Certificações, valem a pena?

Para o Vinicius Sabadoti a certificação pode ajudar na efetivação:

Na minha opinião uma certificação é válida e ela pode ser vista de forma diferente entre as empresas e como estou tentando uma efetivação, uma certificação no meu caso ajudaria sim e muito.

Já para o Edwagney, a questão não é tão simples, e depende de alguns fatores:

Depende de quem está contratando. Se quem está contratando não sabe o que quer, SIM certificação vale a pena. Se quem contrata sabe o que quer, NÃO, uma certificação não vale a pena. Explico o motivo da minha opinião. Creio que em tudo na vida prezamos pela experiência. Como diz o ditado, “mais vale um pássaro na mão do que dois voando”, mais vale uma pessoa experiente e que sabe o que está fazendo do que alguém que tem “n” certificações no currículo e não sabe colocá-las em prática. Sou uma pessoa que gosta e pratica o termo “liderança pelo exemplo”, então mais uma vez uso um exemplo do nosso cotidiano com a seguinte reflexão: Quando procuramos um médico, buscamos saber primeiro quais certificações ele tem ou informações a respeito de seu tempo de profissão e experiência em relação ao problema que queremos tratamento?  A resposta fala por si só.

A Renata Eliza lembrou que uma certificação é um investimento a médio e longo prazo:

Sim! Acredito que as certificações são super importantes.  Mas uma coisa é fato: não tire uma certificação pensando no retorno financeiro imediato. Você pode acabar se frustrando.  Tire pensando na bagagem de conhecimento que vai adquirir.  Porém, não basta apenas se certificar, tem que por em prática.

A nossa área só vai ser valorizada e ter o seu devido reconhecimento quando os profissionais se especializarem (comece com uma certificação!  Quem vai querer pagar “bem” alguém que não faz absolutamente nada de diferente?  A valorização do investimento virá com o tempo.

Para o Felipe Silva:

Depende, se você for ganhar um aumento por ela ou se for acrescentar conhecimento, então Sim. Já estudei materiais de várias certificações, meses de estudo, me acrescentou alguns conceitos, porém por desvio do destino não fiz as provas, conclusão: tenho o conhecimento, mas não o certificado, logo para mim só compensaria tirar a certificação se eu fosse ter um aumento mostrando meu certificado, ou se futuramente eu fosse trocar de empresa ai eu poderia colocar no currículo – como já foi dito, hoje existem muitos processos seletivos que contratam “currículos” e não pessoas.

A Sarah Pimentel citou o interessante post do Elias Nogueira sobre certificação e os do James Bach. E a seguir deu sua opinião sobre a pergunta:

Contra meus princípios, mas sim. Como eu disse, temos que dançar conforme a musica. Até você virar uma lenda, é o que você tem para se destacar.

Na minha opinião depende de uma coisa básica, qual o seu objetivo com a certificação. Se for adquirir conhecimento vale até certificação de corte e costura. Agora se for pra ficar se gabando por aí, e pensar que você é o cara e que depois de conquistar a certificação vai duplicar o salário, sinto muito, mas você irá se decepcionar, e sendo franco, você precisa antes aprender algumas coisinhas que nenhuma certificação te ensina, só a vida.

O Marcelo Andrade compartilhou uma visão interessante:

Certificações em tecnologia sempre valem a pena.
Certificações em produtos de uma dada empresa/organização, quase sempre NÃO valem a pena.

Para o Denis Ferrari:

Sim. Certificações podem ser utilizadas como direcionamento para os estudos. Existem áreas (desenvolvimento por ex.) onde a área de estudo é muito ampla, uma certificação fornece um roteiro que pode ser utilizado como orientação.  Infelizmente a forma principal de avaliar um fornecedor é por certificações (técnicas/qualidade), ou seja, o profissional que tiver uma certificação ajudará a empresa a ser competitiva no mercado.

O Eduardo Gomes acredita que certificações valem a pena sim:

Acredito que as certificações valem muito a pena. Na pior das hipóteses elas servem para que falemos a mesma “língua”.
Mas vejo muitas outras contribuições, por exemplo, para a obtenção de conhecimentos teóricos, para a ampliação da visão sobre testes e para a troca de experiências entre os profissionais da área.

E o Eduardo ainda lembrou que profissionais certificados podem ajudar as empresas em processos de licitações, por exemplo:

Concordo com muita coisa que já foi dita nessa discussão, sobre as certificações não substituírem a prática ou que exista uma exploração financeira por trás de muitas delas, mas vejo também que as certificações continuam representando um diferencial para o mercado.

Já participei de alguns processos de seleção e mesmo de licitações, onde as certificações eram consideradas nas análises. Isso é válido, mas deve ser utilizado como complemento a outros dados considerados. Não se deve dar preferência a trazer para o time um profissional certificado, sem considerar outras questões como experiência e atitude, por exemplo. O conjunto deve ser analisado e quanto mais completo, melhor.

Por que as certificações são hoje em dia tão criticadas?

De acordo com o ponto de vista do Edwagney:

No meu ponto de vista, creio que são criticadas pelo fato de algumas empresas valorizarem mais uma certificação do que a experiência do profissional. Vejo isso com a certificação do PMI. Conheci o PMI em 2000, quando fiz o curso introdutório de gerenciamento de projetos. A chamada para se tornar um GP era de conseguir ganhos bem acima da média de quem não era certificado. Recém-formados, e certamente sem nenhuma experiência, estudavam por alguns meses e conseguiam a certificação e já entravam na empresa achando que já sabiam gerenciar. Só que existe um fator HUMANO por trás da disciplina de gerenciamento que um simples curso preparatório não ensina. É necessário vivência. Nem todo mundo consegue ser gerente. Isso é fato.

Não sou contra certificações, apenas acho que um simples teste, em nenhuma hipótese valida se um profissional é realmente bom naquilo que se certificou ou não. Quem prova isso é o tempo de vivência profissional. O conceito de certificação, deveria ser para auxiliar no aprimoramento dos conhecimentos de um profissional e não certificar que ele entende de determinado assunto, como é vendido hoje.

A Sarah Pimentel citou 5 motivos:

  • Tem um monte de criança na Índia que são certificadas Microsoft (excetuando-se os geniozinhos, é só estudar e fazer uma prova, igual a OAB e por ai vai);
  • Tem bons profissionais que ficam nervosos em uma prova e não é pq não passaram que não sabem;
  • Tem PÉSSIMOS profissionais certificados;
  • Tem profissionais certificados que acham que sabem de tudo porque tem uma certificação e não precisam se desenvolver;
  • Porque às vezes uma certificação conta mais que a experiência.

Na minha opinião, porque foram superestimadas pelo mercado, e os profissionais entraram na onda, e muitos só com o intuito de poder tirar proveitos financeiros futuramente com a obtenção do título. Porém, não vejo muito o cenário acima citado na nossa área, pois são poucas as vagas que pedem profissionais certificados, os profissionais são mais conscientes em relação as certificações e para passar nos exames não é tão fácil assim.

Por que há tantas certificações na nossa área?

O Aderson Bastos foi bem claro, e acredita que isso é bom para a nossa área:

Porque há demanda. Que bom que temos tantas opções!

O Edwagney deu uma interessante resposta, respondendo com uma outra pergunta:

Será que posso afirmar que é pelo fato de ser extremamente rentável para as instituições?

Acredito que o Edwagney pode afirmar sim a sua frase. Certificações é algo muito rentável, e um exemplo clássico é mercado de SAP, se bem que nesse caso, costuma ser rentável para ambos os lados.

Um profissional de Teste de Software deve se restringir as certificações da sua área apenas?

Para o Elias Nogueira, se você tiver experiência em outra área, já é suficiente, você não precisa necessariamente também tirar uma certificação:

Ter conhecimentos em outras áreas conta, mas certificação para isso, na minha visão, não é mandatório. Venho de um perfil técnico, programava profissionalmente em Java. Eu preciso de uma certificação Java? Resposta: NÃO, minha experiência já responde a pergunta. E muitas empresas também tem esse contraponto: experiência x conhecimento (não prático). A certificação pode levar a esse conhecimento não prático.

Para o Edwagney, mais uma vez depende do foco da sua carreira:

Depende do foco que ele quer dar em sua carreira. Se quer uma carreira como técnico, sim, fica restrito. Se quer uma carreira gerencial, definitivamente não. Precisa buscar outros tipos de certificações e conhecimentos inerentes ao contexto em que se quer atingir.

Já para o Felipe Silva, é melhor você tirar uma certificação em outra área, do que tirar uma segunda na mesma área:

Não, mesmo se o foco for à carreira técnica uma certificação em programação na linguagem se você automatiza ou uma certificação em DB é boa, e em minha opinião é melhor ter essas 3 certificações (Testes + Programação + DB) do que 3 certificações de testes de instituições diferentes, pois o que acaba mudando no final é basicamente o nome da certificação, voto sempre pela agregação do conhecimento ao invés da agregação de um certificado (papel).

O Rodrigo Ribeiro é um bom exemplo, de que um profissional não deve focar apenas em certificações relacionadas a sua área:

Não! Mais uma vez: “a oportunidade faz o ladrão” (rs). Eu por exemplo pretendo tirar uma certificação voltada para programação Java daqui a alguns meses. Saber programação/metodologias ágeis/gerência/outros é primordial para formação de um profissional mais completo e com abrangência em mais áreas de estudo e/ou retorno de resultados no trabalho. Vejo pela lista que vários dos grandes nomes de Qualidade de Software tem abrangência/ buscam abrangência em outros “ramos”. Certificações Oracle, Java, Scrum, PMI e outras são exemplo. E claro que a experiência auxilia e muito nisso, fora estar ciente de que aquilo será benéfico no meio em que irá tirar proveito.

Não minha opinião você  não deve se restringi, porém lembre-se que para você saber algo não é necessário uma certificação, como costumo dizer, a certificação é um detalhe dos seus esforços, o mais importante é você aprender. Como o Felipe relatou, se você usar o material de uma certificação para estudar e aprender, você já conquistou o mais importante o conhecimento, a certificação é um mero papel, supervalorizado por alguns. E além disso, acredito que a certificação em outra área só é válido se o conteúdo estudado faz parte do seu trabalho, caso contrário, o melhor a ser fazer é estudar por conta própria, estudando o que vai agregar mais para o seu trabalho.

O Marcelo Andrade lembrou que o profissional da área de Teste de Software é por natureza um generalista:

O velho debate sobre profissionais generalistas versus especialistas.
Mas pela própria natureza multidisciplinar do teste de software, são inerentemente necessários vários conhecimentos para um BOM profissional de testes.

Qual a posição do mercado em relação aos profissionais certificados?

O Aderson Bastos compartilhou a sua visão como empresário:

Se eu estiver com dois candidatos igualmente competentes e somente uma vaga, contratarei aquele que tiver uma certificação que eu valorize.  Contratar ou aumentar o salário de alguém só porque esta pessoa possui uma certificação é algo extremamente arriscado e perigoso.  Os profissionais devem ser reconhecidos e valorizados pelo valor que agregam à organização e não pela quantidade de certificados que possuem. O conhecimento implícito em algumas certificações, ajuda os profissionais a agregarem valor.

O Edwagney compartilhou a seguinte opinião:

Vejo as organizações colocarem certificação como sendo um diferencial, porém outras colocam as certificações como sendo essenciais.

As que colocam como um diferencial, acredito que sejam organizações que sabem o que querem, que sabem o que estão procurando. Não exigem, porém usam como critério de seleção. Caso cheguem em uma situação onde dois profissionais possuem a mesma experiência, usam a certificação para escolher. Acho mais justo.  Já as outras organizações, que colocam como obrigação ter uma certificação, já intimidam pessoas que podem possuir larga experiência a se inscreverem no processo. Nesse caso a organização mostra claramente que não sabe nem de longe o que quer e nem onde quer chegar. Vincula a contratação confiando na pessoa que apresentar o maior número de certificações. E como eu já escrevi, nem sempre quem tem uma certificação ou certificações é melhor do que um profissional que não tem nenhuma.

A Renata Eliza, falou um pouco sobre a posição do mercado de Belo Horizonte:

Percebo, pelo menos aqui em Belo Horizonte, que as empresas não têm exigido certificações.

Elas são um “atributo a mais” para o candidato.

Ainda não pude vivenciar uma disputa por uma vaga com um profissional não certificado. Mas acho que tudo é relativo. Se a empresa quer um recém formado que só sabe fazer os testes “que até a minha mãe faria”, por que vai escolher um profissional certificado e consequentemente mais caro?

Agora, se ela quer um teste especializado e já tem algum conhecimento sobre a área… tende a exigir mais.

O Felipe Silva deu sua visão do mercado de Araraguara – Campinas:

Pelo menos na região que eu vivencio (Araraquara – Campinas), não significa muita coisa, e as empresas não usam certificações como fator obrigatório em contratações, em alguns casos nem dão aumento quando alguém se certifica.

O Rodrigo Ribeiro compartilhou a visão da empresa na qual ele trabalha (que por sinal é a mesma na qual eu trabalho rs):

Na empresa em que trabalho venera-se mais profissionais com experiência/retorno profissional/com potencial do que certificados (apenas). Acredito que essa seja a visão correta, mas na maioria das empresas não é assim. Se uma empresa tem em mãos um currículo de um profissional certificado e outro não (mas com larga experiência na área) pode haver algumas variações de escolha, seja para um lado ou outro. Não que seja errado escolher apenas o certificado, mas uma certificação é diferencial numa disputa para vaga de emprego, para mais (certificação + experiência) ou para menos (certificação e pouca experiência).

Aqui em São Paulo, poucas empresas exigem profissionais certificados, mas com certeza é vista com bons olhos, principalmente na entrevista com o responsável pela área. E acredito que o motivo das certificações ainda não serem pedidas pelas empresas, é que há carência de profissionais interessados em atuar na nossa área, então se elas forem exigir profissionais certificados será mais difícil ainda encontrar.

Agora um “certificado”, ou melhor, um conhecimento que pede-se muito aqui em São Paulo: inglês avançado.

O Marcelo Andrade, falou sobre o mercado de Belém:

Aqui em Belém, em que os nichos de TI são bem característicos, ainda pouco se conhece sobre teste de software. De um modo geral, empresas ainda estão em baixos níveis de maturidade. Não ha uma demanda explícita por profissionais especializados em teste de software, o que acaba sendo considerado um “plus”, um diferencial. Entretanto, os grupos de usuários locais são bem fortes e atuantes, desde diversas tecnologias e linguagens de programação, até gerência e práticas ágeis. Acredito que uma cultura esteja se aprimorando e que devemos ter frutos em um curto prazo ou médio prazo.

Uma nova pergunta surgiu durante a discussão (o que é sempre bom), vinda da Renata Eliza: Das certificações hoje no mercado, qual vale mais a pena?

Das certificações hoje no mercado, qual vale mais a pena?

Para o Elias Nogueira as certificações que mais valem a pena são as avançadas do QAI e do ISTQB:

A certificação que hoje mais vale a pena (não puxando a brasa pro meu lado) é a CSTE para os nível intermediário, pois além da experiência  na área como pré-requisito, tu realmente precisa conhecer de teste para responder as questões dissertativas. Tanto que o índice de aprovação é de 17% e temos hoje 61 certificados CSTE no Brasil.
A certificação CTAL (pós CTFL) também é muito interessante, possuindo três ramos distintos de especialização (gerencia, analista, engenheiro), sendo semelhante com a CSTE em vários pontos.

Eu concordo com o Elias. Para passar numa CSTE ou CTAL tem que ser fera. Lembrando que ambas são avançadas, e além de fazer os exames é preciso comprovar experiência.

Outro ponto interessante, que surgiu durante a mesa redonda, foi que é necessário que os processos seletivos sejam melhores preparados, para poderem conseguir extrair se aquele profissional que está sendo avaliado é realmente competente para a vaga em disputa. E para isso a participação de um profissional da área de Teste de Software é essencial. A Sarah, contou uma experiência interessante que passou:

O que eu vivi nesse sentido é que há pessoas que selecionam um profissional de TI sem entender quais conhecimentos o profissional deveria ter para ocupar aquele cargo. Às vezes elas vão pelo padrão: tem que ser pro ativo, autodidata (…). E não entendem que características um profissional deve ter para ser um automatizador, um analista, um testador, um gerente ou um líder técnico.
Uma atitude louvável dai, é pedir que membros técnicos da equipe ajudem a validar os conhecimentos técnicos. Mas esses técnicos, em sua maioria, não estão aptos a entrevistar alguém e identificar competências reais, avaliar reações de um candidato, etc.
Até agora o que achei a melhor opção é a entrevista técnica com a presença também de uma pessoa de RH, acompanhando o comportamental desse candidato durante a entrevista técnica e mais todas as perguntas normais de RH. Alguns técnicos te perguntam:
  • Conhece Mantis?
  • Conhece QTP?
  • Conhece Test Link?
  • Sim? Ok, passou.
Em uma empresa que trabalhei fiz seleção técnica de profissionais, mas antes disso, alem de ser acompanhada por uma pessoa de RH, tive um treinamento sobre competências, o que são, como se desenvolvem, como se expressam, que perguntas permitem que o candidato se venda melhor (e a gente quer que ele se venda mesmo), etc. Em contrapartida, eu e meu colega que fazíamos a seleção, preparamos um workshop pro RH entender quais eram as atividades pertinentes ao time de teste, como esses profissionais de encaixavam na ‘maquina’ da empresa, que características eram importantes, etc.
Bom, no fim o pecado era que o currículo e as certificações contavam igual pro cargo/salário da pessoa. Mas ao menos parte do processo estava no melhor caminho, na minha opinião

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Impressões exame IBM 000-370

Foi hoje de manhã o meu exame da certificação IBM Certified Specialist – Software Quality. Acertei 67% (30 questões) e precisava ter acertado 71% (32 questões) das questões.

Mas mesmo com o resultado negativo, fiquei feliz e até surpreso com o resultado, pelo pouco tempo de estudo que dediquei. 🙂

Abaixo segue as impressões que tive do exame e também algumas dicas para aqueles que irão fazer o exame.

Dificuldade

O exame oferece um alto grau de dificuldade, devido as seguintes características:

  • Baseado em um conteúdo muito extenso;
  • Há muitas questões com alternativas parecidas, e você tem que escolher a melhor alternativa;
  • Os conceitos que caem no exame são de acordo com a IBM, e alguns são bem diferentes dos usados pela maioria.

Idioma

O exame é em Inglês, a maioria das questões usam termos técnicos, e se você não teve dificuldade com as questões existentes no material de estudo, o idioma não será um problema. Mas por via das dúvidas é bom levar um dicionário.

Duração

O exame tem duração de 60 minutos, é tempo suficiente para fazer as questões e até revisar as que você ficou em dúvida.

Resultado

O resultado sai na hora e mostra até a porcentagem de acertos em cada área (Engineering Quality in Software Development, Software Quality e Software Testing).

Dicas

Para o estudo para a certificação há basicamente duas táticas que podem ser seguidas:

  • Ler todo o material;
  • Ler o material de acordo com os objetivos do exame.

A primeira é boa para quem quer, além de obter a certificação, aumentar o conhecimento sobre as áreas de abordadas. E uma boa é que o material abrange muitos assuntos que nós que trabalhamos com Teste e Qualidade de Software, não vivenciamos, mas que são legais de saber.

Já a segunda tática é a ideal para quem objetiva a obtenção da certificação e não está com muito tempo para os estudos. Usando ela aconselho estudar os seguintes módulos, prestando atenção aos objetivos do exame [1]:

  • Engineering Quality in Software Development
    • Creating Secure Software
    • Essentials for Unit Testing
    • Estimating Effort for Development Tasks
    • In-Process Metrics for Software Developers
    • Inspections in the Software Lifecycle
    • Static Code Analysis
    • Topics in Design – Design Review Checklist
  • Software Quality
    • Todos os módulos
  • Software Testing
    • Todos os módulos

[1] http://www-03.ibm.com/certify/tests/obj370.shtml

Eu acabei usando uma terceira tática (rsrs), estava sem tempo de estudar, então só fiz as questões de cada módulo. O que até ajudou bastante na prova, pois essas questões são focadas geralmente nos objetivos das lições e algumas até apareceram no exame.

Agora é aguardar a volta da certificação aqui no Brasil! 🙂

Boa sorte aos que ainda irão prestar o exame!

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E quem quiser saber mais dicas sobre o exame, entre no grupo Certificações – Qualidade e Teste de SW, do Fábio Martinho Campos, lá ele deu várias outras dicas para o exame.

Exame IBM 000-370 cancelado no Brasil

Pelo menos por enquanto.

Fiquei sabendo pelo grupo DFTestes, que o exame para a certificação IBM Certified Specialist – Software Quality foi cancelado aqui no Brasil.

E em alguns estados o exame de quem já tinha marcado também foi cancelado.

O meu que eu tinha remarcado para 04 de maio, ainda está marcado lá no site da Prometric. Então, acredito que quem marcou para fazer aqui em São Paulo não teve o exame cancelado.

O exame IBM 000-370 não poderá será mais agendado. Tanto que pelo próprio site da Prometric, você não tem mais a opção de escolha desse exame, caso tenha colocado Brasil como país.

Achei estranha a atitude da IBM, principalmente o cancelamento dos exames das pessoas que já tinham marcado. Mas fiquei sabendo também, que parece que a IBM divulgou o exame no Brasil, para saber como está o mercado, e ver ser é viável aplicar essa certificação aqui.

Ou seja, eles estavam vendo se há demanda no Brasil pela certificação, fato que justifica a gratuidade do exame.

Agora resta aguardar para ver se a certificação voltará. Particularmente, acredito que ela voltará sim, pois bastante profissionais se interessaram, porém nesse retorno ela deverá ser paga.

O bom dessa história toda é o excelente material que foi disponibilizado e divulgado. Eu ainda não li todo (aliás, deveria ter lido, pois a data do exame está chegando… huahua), mas pelo o que estudei até agora, o material tem bastante conteúdo, está bem organizado e é didático.

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Impressões exame CTFL-BSTQB

É pessoal. Hoje das 09:00 às 10:00 fiz o exame da CTFL (Certified Tester – Foundation Level).

Segue abaixo as minhas impressões sobre o exame:

  • Bom nível de dificuldade: naquela média de: 20 questões fáceis, 15 questões de médio/difícil e 5 questões de nível muito difícil;
  • Bem elaborada: as questões eram bem feitas e claras;
  • Pouco tempo: 60 minutos para 40 questões? Pouco! Muito pouco! O tempo foi o maior vilão da prova. Eu que costumo fazer as provas com calma, comecei e terminei o exame a 100km/h e mesmo assim só fui passar as respostas para o gabarito, faltando 5 minutos para o término da prova. Acabei quase em cima do tempo máximo;
  • Revisar é luxo: se você também tem o hábito de revisar as questões, então esquece! Não dá para revisar as questões, devido ao pouco tempo. Eu até tentei revisar umas de tabela de decisão, mas desisti;
  • Enunciados grandes: várias questões eram bem longas, onde apresentavam alguma situação;
  • Códigos e tabelas de decisões: acho que poucas pessoas conseguiram realmente resolver essas questões, devido ao curto tempo. Eu mesmo só analisei a questão e marquei a alternativa mais próxima do que eu achava, ou seja, quase um Cálculo Hipotético Universal de Tempo e Espaço (C.H.U.T.E.).

Bem agora é esperar até no máximo 20 dias para saber o resultado do exame. Espero que ele seja positivo 🙂

Boa sorte a todos que fizeram o exame!!!

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Resolução de questões CTFL: Q36S3

Mais uma questão sobre classe de equivalência. Bom para treinar mais um pouco.

Questão

Na modelagem de um sistema que trabalha com impostos a serem pagos: Um empregado recebe R$4.000 de salário livre de impostos. Os próximos R$1.500 são tributados em 10%. E os próximos R$28.000 são tributados em 22%. Qualquer outro valor é tributado em 40%. Para o mais próximo valor inteiro, qual desses grupos de números cai na mesma classe de equivalência?

a) R$4.800; R$14.000; R$28.000
b) R$5.200; R$5.500; R$28.000
c) R$28.001; R$32.000; R$35.000
d) R$5.800; R$28.000; R$32.000

Análise

Precisamos saber qual alternativa contém valores que caem na mesma classe de equivalência. Portanto precisamos, antes de mais nada, saber quais classes de equivalências temos.

Resolução

De acordo com o enunciado da questão temos 4 classes de equivalência, que são:

  1. Valores até 4000 = não tributados
  2. Valores entre 4001 e 5500 = tributados em 10%
  3. Valores entre 5501 e 33500 = tributados em 22%
  4. Valores maiores que 33501 = tributados em 40%

Logo os valores da alternativa D R$5.800; R$28.000; R$32.000, pertencem a mesma classe de equivalência que é a 3.

Resposta

Alternativa: d) R$5.800; R$28.000; R$32.000

Até mais!

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Resolução de questões CTFL: Q15S2

Essa deveria ser uma questão mais fácil de cobertura de sentença e desvio, por usar a nossa linguagem. Porém, aplicada numa questão de Teste de Software, as coisas ficam confusas.

Questão

Considere o seguinte:

Pegar e ler o jornal
Olhe o que está passando na televisão
Se tiver um programa que você estiver interesse em assistir, então, veja a TV e
assista o programa
Caso contrário
Continue lendo o jornal
Se existe uma palavra cruzada no jornal, então tente completar

a) CS = 1 e CD = 1
b) CS = 1 e CD = 2
c) CS = 1 e CD = 3
d) CS = 2 e CD = 2
e) CS = 2 e CD = 3

Análise do código

Que código?

Esse daqui:

  1. Pegar jornal
  2. Ler jornal
  3. Olhar televisão
  4. IF tiver um programa que você estiver interesse em assistir THEN
  5. Veja a TV
  6. Assista o programa
  7. ELSE
  8. Continue lendo o jornal
  9. IF existe uma palavra cruzada no jornal THEN
  10. Tente completar
  11. ENDIF
  12. ENDIF

Acredito que uma maneira de resolver essa questão é passando o cenário descrito para um pseudocódigo, embora gaste mais tempo. Mas no momento o importante é compreender a questão, leve o tempo que levar.

Analisando o código temos dois IFs, sendo que o primeiro tem um ELSE, e o segundo está associado ao ELSE, ou seja, é dependente do primeiro IF.

Resolução

Cobertura de sentença

Dois testes são necessários: um para passar pelo primeiro IF e outro para passar pelo segundo IF. E passando pelos dois IFs, iremos executar todas as sentenças.

Cobertura de desvio

Já para a cobertura de desvio é preciso 3 testes:

Teste 1

Está passando um bom filme e o cidadão vai assistir. (primeiro IF – verdadeiro)

Teste 2
Está passando o Faustão e o cidadão vai continuar a leitura do jornal de domingo. (primeiro IF – falso)
O cidadão acaba de encontrar uma palavra cruzada e logo tenta completar. (segundo IF – verdadeiro)

Teste 3
Está passando de Volta a Lagoa Azul e o cidadão vai continuar a leitura do jornal. (primeiro IF – falso)
Não há uma palavra cruzada no jornal. (segundo IF – falso)

Resposta

Alternativa: e)  CS = 2 e CD = 3

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Resolução de questões CTFL: Q14S2

Essa é uma questão casca grossa. E a principal razão para eu dizer isso, é que ela quebra uma regra que eu tinha: o número de testes para garantir a cobertura de desvio será sempre maior que o número de testes para garantir a cobertura de sentença.

Questão

Dado o seguinte código, qual a alternativa verdadeira:

  1. IF A > B  THEN
  2. C = A – B
  3. ELSE
  4. C = A + B
  5. ENDIF
  6. Read D
  7. IF C = D Then
  8. Print “Error”
  9. ENDIF

a) 1 teste de cobertura de sentença (comando), 3 para a cobertura de desvio
b) 2 testes de cobertura de sentença (comando), 2 para a cobertura de desvio
c) 2 testes de cobertura de sentença (comando), 3 para a cobertura de desvio
d) 3 testes de cobertura de sentença (comando), 3 para a cobertura de desvio
e) 3 testes de cobertura de sentença (comando), 2 para a cobertura de desvio

Análise do código

Temos dois IFs independentes, sendo que o primeiro IF tem um ELSE.

Resolução

Cobertura de sentença

Com um único teste poderíamos garantir quase toda a cobertura de sentença, por exemplo:

Teste 1

A = 20
B = 10
C = será 10
D = 10

Com o teste 1 iremos passar pelo primeiro e segundo IF, porém, não iremos passar pelo ELSE. Portanto precisamos de mais um teste:

Teste 2

A = 0
B = 10
C = será 10 (o valor de C nem interessa nesse teste)
D = 9 (o valor de D nem interessa nesse teste)

Com o teste 2 passamos pelo ELSE, porque A é igual a B e nos levará a linha 4, a única pela qual não tínhamos passado.

Cobertura de desvio

Podemos usar os mesmos testes feitos na cobertura de sentença. Mas com uma diferença: no teste 2, os valores de C e D nos interessam, pois irão cobrir o resultado falso (a não passagem) do segundo IF.

Portanto, com apenas dois testes também alcançamos a cobertura de desvio.

Resposta

Alternativa: b)  2 testes de cobertura de sentença (comando), 2 para a cobertura de desvio

Dica

Adaptando a minha regra inicial: o número de testes para garantir a cobertura de desvio, na maioria das vezes, será maior que o número de testes para garantir a cobertura de sentença.

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