Cobertura CInTeQ 2010 – Conclusão

Após relatar como foram as 13 palestras do CInTeQ 2010, um dos principais eventos de Teste e Qualidade de Software, patrocinado nesta edição por Microsoft, RSI, Iterasys, IBM, Governo do Brasil e Caixa Econômica Federal e com o apoio do BSTQB, chegou a hora de compartilhar as minhas conclusões sobre o evento.

Abaixo, listo o que achei de bom e ruim no evento:

  • Bom
    • Organização do evento – nem parecia que o CInTeQ estava na sua primeira edição. O pessoal da organização fez um trabalho impecável ao meu ver;
    • Local do evento – embora para eu chegar até o Hotel Caesar Business São Paulo Faria Lima, não seja a coisa mais fácil do mundo, o mesmo fica bem acessível para outras pessoas e principalmente, para aqueles que vieram de outros estados e desembarcaram em Congonhas (6 quilômetros até o hotel);
    • Infraestrutura – excelente a infraestrutura do hotel, todos os participantes ficavam sentados em mesas, o que facilitava a locomoção das pessoas (sabe quando alguém que sair e incomodar todo mundo da fileira de cadeiras rs) e oferecia mais conforto para aqueles que levaram notebooks/netbooks;
    • Palestrantes – sem dúvidas o ponto mais positivo de todos era o nível dos palestrantes, a maioria eram palestrantes de altíssimo nível, como por exemplo Rex Black, Dorothy Graham e Erik van Veenendaal e os nacionais também eram muito bons;
    • Palestras – na minha opinião, de nada adianta bons palestrantes se a temática da palestra for fraca, e isso não ocorreu no CInTeQ. Acredito que a grade de palestras foi o segundo fator que mais motivou a vinda das pessoas (o primeiro foram a vinda do Rex Black, Dorothy Graham e Erik van Veenendall), a maioria das palestras eram sobre temas bem pertinentes e atuais da nossa área;
    • Tutoriais – mesmo não participando de nenhum dos tutoriais, vi que todos são excelentes também, o Elias fez o sobre Automação de Testes, ministrado pela Dorothy e achou muito bom;
    • Continuação do CInTeQ – fiquei muito feliz ao saber que o CInTeQ passará a ser anual, ocorrendo sempre na última segunda e terça-feira do mês de março. Isso é excelente para a nossa área e possibilita as pessoas que não puderam participar nesta edição, a participar das próximas;
    • Apresentador – por último, mas não por isso menos importante, o apresentador do CInTeQ fez um excelente trabalho, o Felipe Mello disse muitas coisas importantes e pertinentes a nossa área, mesmo não sendo dela (rs), uma delas que acho que não falei ainda, é a relação entre Teste de Software com a humildade, pois testar é ser humilde, é aceitar que você pode ter errado, que o trabalho feito pode não está tão bom. Além disso, as intervenções feitas pelo Felipe Mello eram sempre com muito bom humor, o que garantiu momentos de boa descontração.
  • Ruim
    • Preço – bem esse é um ponto que depende muito da pessoa, pois o caro varia de pessoa para pessoa. Eu particularmente, achei o preço do evento bem caro, e por causa disso nem iria participar dele (só participei graças a um convite do José Correia). E conversando com outras pessoas da área, elas também reclamavam do preço da inscrição. Lógico que para fazer um evento do porte do CInTeQ, trazendo grandes palestrantes e num excelente local, o preço costuma sair salgado mesmo. Mas no fim, o preço do evento não acabou sendo um grande problema, uma vez que o auditório estava lotado (no primeiro dia não tanto, mas no segundo estava sim), mais de 250 pessoas participaram (dados não oficiais).
    • Divulgação – não sei se isso aconteceu com todos, mas eu recebia quase todo dia o folder de divulgação do evento, já estava quase criando um filtro (rs). Além do mais, um evento tão bom quanto o CInTeQ poderia ser divulgado em outros canais, como por exemplo em revistas como a Info (eu deixei essa sugestão para eles);
    • Almoço – calma, não é que o almoço era ruim, muito pelo contrário, foi muito bom, o ruim foi ter almoçado de pé, ou sentado em um sofá. O almoço ocorria no foyer do Hotel, onde não haviam mesas, apenas alguns sofás e aquelas mesas altas de café.

Sem dúvidas valeu muito a pena ter ido no CInTeQ 2010, além de ouvir palestras excelentes, pude conhecer novas pessoas e conversar com algumas que só conversava pelas listas e pelo MSN (rs).E além disso, o evento trouxe um mar de informações (eu ainda estou processando elas rs), que ampliaram a minha visão sobre a nossa área.

Parabéns ao BSTQB pela organização e a Microsoft, RSI, Iterasys, IBM, Governo do Brasil e Caixa Econômica Federal por terem patrocinado o evento, e que juntos tornaram possível a realização desse excelente evento!

E nos vemos em 2011! 😀

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2 comentários sobre “Cobertura CInTeQ 2010 – Conclusão

  1. Eu discordo dos aspectos negativos (com exceção do detalhe do almoço).

    Não que eu tenha achado o valor do evento caro, mas é o preço que se paga para trazer keynote speakers como Rex Black, Erik van Veenedaal e Dorothy Graham (entre outros).

    Perguntei ao Rex Black: quando é a próxima vez que vens ao Brasil? Ele riu e respondeu: a próxima vez que alguém “abanar” dinheiro pra mim…

    Ou seja, tem um preço para trazer esses caras pra cá, ou achas que eles vem em amor ao ISTQB?

    Quanto a divulgação, discordo em partes. Aqui em Florianópolis por exemplo, o evento foi pouquíssimo divulgado. Só quem tem acesso a profissionais de São Paulo ou vias de comunicação como blogs e listas de discussão que ficaram sabendo do evuento. O evento deveria ser pontualmente divulgado em empresas, feito promoções para participantes, etc. Com o sucesso do primeiro CInTeQ, esses detalhes serão corrigidos para os próximos.

    Realmente foi um evento de qualidade.

    Parabéns pelos posts!

    abraços,
    Luiz Gustavo Schroeder Vieira
    http://testavo.blogspot.com
    http://www.lugati.com.br

    Responder
    • Olá Luiz!

      Concordo contigo, trazer palestrantes internacionais desse nível encarece o evento, e por isso é necessário ter apoio de patrocinadores. Nos próximos CInTeQ, vejo que poderá haver novos patrocinadores, uma vez que o primeiro CInTeQ foi um sucesso, e que poderá fazer com que a taxa de inscrição seja mais barata.

      Outra opinião, a respeito do valor do evento, mas esse já é mais pessoal, é que um evento pra ser bom, não precisa ser num “mega” hotel. Hoje em dia, há excelentes eventos(Latinoware, FISL, Agile Brazil, etc), que ocorrem em faculdades, o que é muito mais barato, às vezes até de graça.

      Já a respeito da divulgação, foi o que ocorreu comigo. Foi legal você trazer a sua impressão, que com certeza representou a situação de muitas outras pessoas.

      Abraços!

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