Peneirando Bugs

O Sr. Rex Black me surpreendeu ao apresentar o conceito de test granularity. Quando comecei a ler, pensei “mais que diacho de granulidade é essa?”, mas depois de ler, percebi que o conceito faz muito sentido. 😀

Testes de caixa-branca são focados nos detalhes da implementação, o código, a estrutura de dados, classes e os elementos de baixo nível do sistema. Portanto, eles são peneiras de grãos finos.

Já os testes de caixa-preta são focados nos riscos de qualidade, requisitos e na modelagem de alto nível. Assim sendo, eles são peneiras de grãos grossos.

Ou seja, tudo é uma questão de saber como peneirar os bugs. 🙂

E é importante lembrar, que os testes utilizando técnicas de caixa-branca (unitários e de integração), não excluem os testes utilizando técnicas de caixa-preta (sistema e aceitação), e vice-versa. Afinal, a combinação deles é sempre altamente recomendável e desejável.

E viajando um pouco além do conceito do Rex Black… como você escolhe feijões (será que alguém ainda faz isso hoje? rs), com uma peneira? Provavelmente NÃO, você precisa escolher com os olhos, colocando de lado aqueles grãos que estão ruins. E como você faz teste de interface? (não se parece um pouco com a maneira com que você escolhe feijões?)

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Fonte:

R. Black, Pragmatic Software Testing: Becoming an Effective and Efficient Test Professional, Wiley, 2007.

Imagens:

http://bit.ly/7tQL7U

http://bit.ly/7rEwux