Excelência

Acabei de terminar o livro “A Cabeça de Steve Jobs” e em tempo recorde, menos de uma semana (geralmente eu levo muito mais do que uma semana para ler um livro).

E aí você pode está pensando: “Lá vem o Fabrício avacalhar e falar sobre algo que não tem a ver com o foco do blog”. Ou ainda, se você me conhecer melhor, poderá pensar: “Putz, lá vem ele idolatrar o Steve Jobs, aquele cara que só faz coisas bonitinhas e carinhas”.

Bem, nem vou avacalhar e também não vou idolatrar o Steve Jobs, afinal nem preciso o cara é bom é ponto final.

E sim comentar sobre a frase abaixo, que está no início de um dos capítulos do livro, e tem a ver com a área de Teste e Qualidade de Software:

“Seja um padrão de qualidade. Algumas pessoas não estão costumadas a um ambiente onde se espera excelência.” (Steve Jobs)

Ser um padrão de qualidade… parecer se algo bem forte, neh? Principalmente se for para uma pessoa ser um padrão de qualidade, assim como o Steve Jobs é na Apple. Afinal, felizmente ou infelizmente não encontramos um Steve Jobs entre os candidatos para uma vaga na nossa empresa.

Acredito que para a nossa realidade, a área de Teste e Qualidade de Software deve ser um padrão de qualidade para a empresa, e mais precisamente para o projeto na qual está participando.

E esse padrão de qualidade não pode ser qualquer um, tem que ser o mais alto possível. Se isso parece abstrato, pense que nós precisamos ser mais exigentes do que o nosso cliente mais exigente. Já que é bem melhor a gente reportar uma falha para a equipe de desenvolvimento, do que o cliente reportar tal falha.

E outro ponto importante, que aliás, retrata muito bem o nível da maioria das empresas de TI no Brasil, é a falta de costume das pessoas em fazer o seu trabalho com excelência, e quando eu digo excelência não é fazer tudo certo de uma vez, o que é algo que eu particularmente, acho impossível. E sim está sempre se aperfeiçoando e transformar o seu produto no melhor de todos.

E neste segundo ponto a equipe de Teste e Qualidade de Sistema tem um papel super importante, o de está sempre verificando e validando se o processo e produto estão realmente no nível que se espera deles.

Muitos podem pensar que é perfeccionismo, quando na verdade estamos buscando a excelência. E há uma grande diferente em o que é perfeito e o que está excelente, o primeiro nunca pode ser alcançado, já o segundo pode.

Mas agora vou te confessar uma coisa querido(a) leitor(a) se fosse achar que isso é difícil de ser aplicado, você tem toda a razão. Eu tenho muito que melhorar, pois já teve situações em que algo não estava tão bem feito, mas que funcionava. O famoso:

– Tá funcionando?

– Sim.

– Então blz!

E o mais importante na minha opinião, é saber dosar entre a excelência e a sua realidade, mas com o cuidado de não se acomodar e fazer da sua realidade uma desculpa para não melhorar.

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P.S.: Se alguém que saber se eu recomendo o livro… claro que sim 🙂 é uma excelente fonte de conhecimento sobre um dos gênios contemporâneos, Steve Jobs.